Sala e Cozinha

O dia tinha sido corrido como todos os outros. Acordar cedo apesar da esticada na noite anterior, mais de 10 horas de ensaio... afinal, era assim que se chegava a perfeição, uhm? Mas ela estava diferente... um brilho mais intenso no olhar, os movimentos mais graciosos, apesar de menos precisos... e a cabeça, estava onde, Amber?

Aquele dia, ela não tinha qualquer vontade de se aproximar de Mirkko, nem mesmo quando o ensaio terminava. E pela primeira vez na vida, desejou que a apresentação da noite passasse depressa. Mas também, não mentia para ele. Ia se encontrar novamente com Ryan... ele ia jantar em sua casa e ajuda-la amenizar a situação com os pais. E não, Mirkko, sua presença não era permitida, porque você sabia como o General ficava apenas à menção do seu nome.

Se vestia para o espetáculo e... aquela noite, Ryan...! Ela estava ainda mais radiante do que na anterior. Dançando com ainda mais paixão, mais entrega. Ela estava tão animada, tão feliz...! E aquilo transparecia em sua arte. Agradecia ao público junto com os demais bailarinos e mesmo com a vontade que tinha de voar para casa, recebia todos aqueles que queriam cumprimenta-la, como fazia sempre. E dessa vez, não se dava sequer o trabalho de trocar de roupa, trocando apenas as sapatilhas de dança por outras, casuais, antes de jogar o casaco sobre o corpo e sair do teatro pelo fundos, já que ele ainda deveria estar cheio.

E a mão ia ao celular porque não tinha nada em casa para oferecer a ele. Ahhh tinha uma vida ocupada, Ry, não tinha conseguido passar em casa para pensar em nada especial e... que isso, Amber? Desde quando você dava jantares especiais? Mas era o Ryan! Mas bom... sendo ou não ela ela precisava tomar uma decisão e optava pela boa e velha pizza do lado de casa. Pegaria a pizza assim que chegasse em casa, porque depois que Ryan chegasse, não queria interrupções. Por que? Não pergunte!

No caminho ainda tinha a boa vontade de comprar um vinho... ele era todo almofadinhas, ia gostar. Pizza e vinho! Um jantar italiano perfeito! Estacionava o carro na garagem e passava pela portaria para ir apanhar a pizza, antes de subir para o seu apartamento. 20h59, Ry! E ela estava no horário. Podia considerar este o primeiro bem que causava a ela. Ou talvez o mérito fosse todo da ansiedade.

Subia e colocava a mesa, coisa simples, embora se lembrasse bem como eram as recepções aos quais ele estava acostumado. Foda-se. Ali era o território dela, logo, eram as regras dela que valiam, certo? Então ia comer pizza com a mão e beber vinho em taça de vidro. Agora só valtava você chegar, Ry...

Havia passado um dia atipico. Sorridente ao excesso dentro do escritorio e toda pergunta feita sobre como havia sido o encontro com a filha do general, era respondida com um Ahn.. ainda nao consegui falar sobre o assunto de proximidade. Não contava de imediato que era uma velha conhecida e muito menos que o encontro tinha resultado em uma proximidade maior que a esperada. Mas o dia tinha ficado mais alegre hm?

E mesmo que voce nao o tivesse visto Amber, ele estava ali, nao na primeira fila como os ingressos da noite anterior tinham permitido, nao havia sido “premiado” pela equipe VIP, desfrutava o lugar comum do publico que comumente vai ao espetaculo, e tudo porque nao resistiu a vontade de ve-la novamente e ela brilhava. Olha só.. Ryan Scott se tornando um amante da arte, parabens Amber, nao podia ficar ate o final do espetaculo por ter mais alguns assuntos a finalizar no escritorio, alem de uma reuniao com William Wallace. Talvez por isso nao conseguira usar uma roupa mais informal para ir encontra-la Amber.

Apos a reuniao tomava o caminho para a casa dela. Ansioso?Um pouco talvez por isso tamborilasse tanto no volante do carro. Parava para comprar um bom vinho. Como mandava a norma de etiqueta de todo cavalheiro que vai ate a casa de uma dama. Um bom vinho.. flores. Isso.. nao podia esquecer das flores, e na hora exata e marcada, la estava ele, cabelinho bem penteado, terno e gravata como mandava o manual do advogado moderno. Flores, Vinho e o sorriso Scott. E o andar dela?! Ele nao tinha nenhuma ideia, entao ligava para ela, da frente do prédio.

- Er.. oi.. ahn.. eu acho que voce esqueceu de me informar o seu apartamento.. – dizia olhando de um lado a outro antes de finalmente subir, e esperar que ela abrisse a porta.


RYAN

VINHO

FLORES

Já estava arrancando a bordinha da pizza para mordiscar quando o celular tocava e ela dava um pulo. Qual é, Amber, calma! E a cabeçuda tinha gastado tanto tempo ansiosa que sequer tinha trocado a roupa da apresentação. Tudo bem... ela trocava depois. E o sorriso vinha natural quando era o nome dele no visor. Porque tinham trocado telefones na noite anterior, certo?

- Hey, Ry! Era só perguntar pro Rob aí embaixo, ele ia te encaminhar direitinho...! Por que os homens nunca perguntam para os outros homens...? - ela brincava - Mas moro no primeiro andar, apartamento 11... - acabava por informar e já interfonava na portaria, pedindo para que o deixassem subir.

Tirava o casaco... mas uhm... não ficava muito melhor do que com. E puxava depressa os grampos do cabelo, soltando o coque elegante e apertado que tinha usado durante apresentação, no tempo exato que ele levava para subir e tocar a campainha. Então ia recebe-lo na porta, abrindo-a.

- No horário! E veja bem... eu nem te fiz esperar... pode considerar isso um avanço...! - Ela ia dizendo, enquanto o puxava para dentro com um sorriso.

Os olhos percorriam pela imagem arrumadinha dele, sem conseguir se desfazer do sorriso que enfeitava os lábios. Ele estava trabalhando até agora? E tinha lhe trazido flores fora de um espetáculo? Mordiscava o lábio.

- São pra mim? - perguntava caruda, apanhando tanto as flores quanto o vinho - ...saiba que não vou te deixar ir embora antes de terminarmos a garrafa... - ela provocava, deixando um beijinho no canto dos lábios como agradecimento, antes de chama-lo com um movimento da cabeça - ...vem... comprei pizza pra gente... e tinha comprado vinho também, mas como vi que você é sensível a álcool, nem vou te obrigar a beber demais, uhm... - ela piscava para ele, indo até a sala.

O apartamento era bem pequeno. Na verdade, era mais um estúdio. Ultrainformal, no maior estilo Amber William de ser. Não era difícil adivinhar porque o General demonizava a vida que a filha levava, né?

- Então... como foi seu dia?

Sorria quando ela falava da parte pratica em perguntar sobre o apartamento dela.. e oras.. quem pergunta.. meneou a cabeça, enfim seguindo para a portaria, sendo liberada a sua passagem.. subia.. e porque o coração parecia descompassado Ry?! Ansioso?! Puxava o respirar fundo quando a porta se abria, e ela surgia. Linda.. demorou uns dois segundos pra se refazer e obrigado por puxa-lo Amber, ou ele ainda estaria parado que nem um valete de paus na porta da casa.

Entrava deixando que ela pegasse o vinho e as flores e ria quando ela perguntava se era pra ela.

- Sim.. eu ainda nao sei qual a sua flor preferida então estou tentando acertar nas escolhas..

O obrigado vinha com um beijo de canto de labios, ele sorria, virando o rosto apos o beijo,, somente pra deixar o nariz deslizar pelo maxilar dela, sentindo o perfume.

- Voce ta linda.. – e estava.. na verdade era.. uma sutil diferença.. ela falava que tinha pizza para jantar e ele sorria.. diferente hm? Um jantar romantico regado a pizza?! E quem te disse que era romantico don Juan? Ela falava que nao o deixaria sair antes do vinho acabar? Ele ria.

- Se eu for tomar a garrafa toda com voce, é melhor seu sofá ser confortável.. – dizia seguindo com ela pra mesa onde a pizza estava... e porque ela tinha que cheirar tão bem?! Os olhos azuis ficavam nela.. enquanto ela explicava que nao o obrigaria a beber demais
Puxava a cadeira para que ela pudesse sentar primeiro.. antes de desabotoar o paletó.

- Se importa? – Perguntava, claro, estava na casa da moça, saber se podia despir a peça de roupa era conveniente.. mesmo que a vontade maior fosse mesmo a de puxa-la pro colo e tomar os beijos que ela lhe deu na noite anterior. Se nao houvesse negativa, ele retiraria o paleto antes de sentar.. e a pergunta sobre o dia vinha – Foi corrido.. eu.. recebi uma proposta para uma viagem de negocios ate NY.. – e pq compartilhar com ela isso Ry? Sei la.. deu vontade..- E pra inauguração de uma boate lá.. ai.. pensei se talvez voce nao queria.. ir.. comigo.. ate NY.. eu sei que vc tem uma vida atribulada... tem suas apresentaçoes.. entao deve ter sido uma ideia besta e... .fui te ver no teatro. – ew ryan que fala demais.

E ela lá tinha flor preferida? Gostava de ganha-las porque até ali elas significavam o reconhecimendo do seu trabalho... mas agora... o sorriso que não morria nos lábios se ntensificava.

- Eu sempre confio no seu bom gosto...! São uma gracinha! E vão enfeitar nosso 'jantar italiano'... - comentava toda engraçadinha.

E sentia um arrepio quando ele deixava o nariz percorrer ali, quando vinha o elogio baixinho e ela meneava o rosto. Linda de collant. É, talvez fosse o que ela quisesse ouvir. Fazia a proposta da garrafa e ele queria dormir no sofá? Ela frisava o cenho.

- Achei que fosse mais persuasivo, Ry... - ela murmurava. Descuuuulpa, era difícil resistir,

Mas ela colocava as flores sobre a mesa e se sentava quando ele puxava a cadeira. Ela fazia careta, mas nem reclamava, deixando ele dar a volta para se sentar a sua frente. E pedia para tirar o paleto? Ai, Ryan Scott, você não existe!

- Ry... se eu vou jantar usando a malha a apresentação... você pode fazer o que quiser... - ela respondia. Liberal, uhm?

É que ela não tinha aquele senso de conservadorismo tão elevado. Ele só precisava se lembrar. Ou... se acostumar. Fazia aquela pergunta e já pegava um pedaço de pizza com a mão, mantendo um guardanapo sempre perto. O vinho? Você pode servir, Ry. Ele começava a falar sobre o dia e... acompanha-lo a NY em uma viagem de negócios? Aquilo sim era coincidência. E abria a boca para falar, quando ele engatava a primeira marcha, e a distraía com aquela última informação.

- Você esteve no teatro hoje? - ela perguntava surpresa, sentindo um friozinho na barriga - onde? - as sobrancelhas claras quase se uniam. Mas ela meneava o rosto. Viagem para NY - ...quando é essa sua viagem, uhm? Porque eu recebi um telefonema da Brodway, hoje mais cedo... eles querem me conhecer... - ela comentava, dando a primeira mordida.

Ele deixava que ela pegasse o bouquet como preferisse e sorria pela sinceridade.. entao teria muito mais flores para te dar Amber,.. ate acertar a que fosse perfeita. Não achava a ideia ruim, muito pelo contrario.

- Eh.. meu gosto sempre foi apurado.. a começar por companhias.. – olha so que ele tambem fazia suas gracinhas Amber... tirava o paleto quando ela permitia e sentava de frente pra ela.. servindo o vinho como manda o manual do cavalheiro. E a piadinha sobre a persuasão, o fazia corar levemente.. o que responder?! Ele sabia o que responder para qualquer garota.. mas e pra quando ela nao fosse uma garota qualquer!? Pigarreou sem jeito e meneou a cabeça como quem aprovava a ideia..

- Prometo que ate o fim da noite eu penso em algo.. persuasivo.. – ele dizia.. se servindo de uma fatia, apos colocar o guardanapo no colo.

Ele admitia que estivera no teatro e ela queria saber onde?! Ah amber nao complique as coisas..

- Eu fui ver o seu espetaculo.. masnao consegui nenhuma das cadeiras vips desta vez.. fiquei no centro.. e foi muito bonito.. acho que estou virando um fã de espetaculos de dança.. – comentava, comendo um bom pedaço da fatia.

Falava da viagem e ela tambem teria que estar la?!!? Ele limpava a boca para continuar falando.

- Semana que vem.. entao.. vc nem tem motivos pra negar ir.. – sorria. Eu queria que me acompanhasse a inauguração de uma boate lá... – e tinha molho de pizza no canto dos labios dela? Ele se esticava pra limpar deslizando o polegar..

- Nisso eu tenho que concordar com você... afinal de contas você sempre andou comigo, uhm... - Ela o cutucava.

Mesmo que fosse só para zuar. Não importava. Ela encolhia os ombros. E ficava tãããão gracinha quando corava daquele jeito! Tinha alguma coisa errada, Ry. Porque ela não conseguia fazer aquilo com tanta frequencia quando eram mais novos. Mas erguia as sobrancelhas quando ele prometia pensar em algo até o fim da noite.

- Muito bem... eu vou esperar... - ela murmurava, começando a comer.

E ele contava sobre o espetáculo... e você nem sabia como isso mexia com ela, Ryan. E o sorriso lateral surgia quando ele dizia que estava virando fã.

- Está querendo me agradar, uhm! Mas nem precisa se justificar... está conseguindo! - ela dizia antes dele falar qualquer coisa.

Então chegavam naquele meio termo sobre NY e... poxa vida, parecia que não teria 'escapatória'. Só que ela não queria escapar, Ry... e dava para perceber isso pelo jeito que ela te olhava, uhm? Ele limpava o cantinho dos lábios dela e ela deixava um beijinho ali no polegar dele, antes de pegar a taça e erguer na direção da dele.

- Então... ao nosso final de semana em Nova York, em uma semana... - ela propunha o brinde, tocando a taça na dele, antes de beber um grande gole do vinho, satisfeita.

Cheia de gracinhas hm?! Mas tudo bem, ele tinha que admitir que em se tratando de agora, o gosto dele se mostrava realmente apurado Amber.. mas ele nao fazia comentarios hm!? Apenas sorria e se haviam alguns sinais a serem demonstrados como passaporte para que alguem pudesse avançar a proxima casa, todos eles eram preenchidos ali Ry.. Ela dizia que esperaria pela ideia persuasiva.. ele silenciava com um gole do vinho sem tirar os olhos dela.

Sorria quando ela dizia que estava conseguindo agrada-la.. e porum misero segundo ele pensou no tal do Mirkko. Onde estava ele? Mas entao percebia que nem queria saber e nem fazia diferença onde ele estava.. desde que fosse longe.

- mas é verdade.. vc é magnifica no palco.. eu nunca imaginei que vc seria uma bailarina tão perfeita.. imaginava talvez mecanica de automoveis. – ele provocava com um sorriso.. – mas.. estou fascinado.. – e o fascinado era dito com os olhos sobre voce amber.. entao era um fascinio pela dança, ou pela linda mulher que estava sentada diante dele?

Ele ia limpar os labios dela, ela vinha com um beijinho no polegar.. que o fazia deixar a mão ali mais tempo do que o necessário ou desejado.. e so baixou pq ela propunha o brinde..

- ao nosso fim de semana.. em NY.. – sorria.. e esperava enfim que Mirkko nao fosse com ela.. os olhos sobre os dela enquanto ela tomava um gole do vinho e ja começava a sentir o rosto quente hm Ry?! – Gostei daqui.. é.. aconchegante.. – dizia, sem tirar os olhos dela.. tava bobo Ry? Não.. louco de vontade de provar o vinho nos labios dela...

- Agora sim estou me sentindo lisonjeada... - ela murmurava, brincando com a taça e deixando o pedaço meio comido de pizza no guardanapo sobre a mesa - Ryan Scott indo duas noites seguidas ao teatro por minha causa. Mesmo que não soubesse da primeira vez... - piscava para ele.

Mas aí ele provocava também, e ela jogava os cabelo para trás, a boca cheia de vinho, tentando não fazer sujeita ao rir.

- Qual é...! - protestava.

Mas ela tinha a delicadeza de um mecânico no ensino médio, mesmo. Não podia contesta-lo. Ahhh a doçura de uma adolescência de auto-aceitação. Talvez as coisas tivessem sido diferentes se ela tivesse aberto o jogo no começo... E se tivesse admitido aquela veia artística menininha mais cedo? Mas ela não chegava a se arrepender... Gostava de como as coisas alegavam caminhando, ali...

Deixava o beijinho no polegar, os lábios brincado ali, quando percebia que ele deixava o toque perdurar. Os olhos azuis nos azuis... E chegava a ser hipnotizando, né? Propunha o brinde, ele aceitava e num piscar de olhos estavam acertados em uma viagem a dois para NY. Íntimo, não? E ela adorava. Bebia mais vinho e logo a tava dela estava vazia.

Ele falava do apartamento e ela se voltava para a pizza, terminando seu pedaço. Estava indo muito bem, Ry! Porque ela aposta como seu apartamento era muito diferente!

- Meu pai não me disse o mesmo da ultima vez que esteve aqui... - ela comentava - ...aliás, ta me devendo uma ligação pra ele, pra aumentar minha moral... - lembrava.

E como se lesse seus pensamentos, Ry, ela se levantava assim que acabava aí pedaço e ia até ele, cavando um cantinho no colo dele, um braço se alojando ali monótono dos ombros, enquanto a mão livre oferecia o celular para ele. Liga aí, Ry!

- como se nao fosse a coisa mais com pra vc ouvir elogios... -sorria comendo mais um pedaco da pizza....sorria quando ela falava sobre suas idas ao opera house.- nem eu mesmo esperava isso... Mas...tenho que admitir que tem valido a pena

Provocava e ria do sorriso que arrancava dela... Mas sinceramente amber... Ja gostava de vc daquele jeitinho mesmo. Respondona, geniosa... E agora so melhorava.... Pq tinha um beikinjo que enlouquecia...

E ela lia pensamentos quando beijava seu polegar daquele jeito e o deeixava feito bobo hipnotizado... Sebtindo o arrepio que corre o corpo

A taca dela esvaziava enquanto falavam do apartamento e do pai dela nao concordar com o eatilo de vida... Ele entendia

- acho que nao foi bem o que ele idealizou pra filhinha dele... De tempo ao general..

E ela queria que ele ligasse? Ele riu sem levar a seeio de imediato... Ela devia estar brincando... Mas ela nem dava tempo para ele responder algo, la vinha ela buscar espaco em seu colo.. Respirava fundo.. Pigarreando.. Com a mao sobre a mesa...

- ce ta falando serio?- perguntava sentindo o cheorimho qie voce tinha amber... Que sacsnagem... - e voce que que eu me concentre... Certo.. -Deixa va ela fazer a ligacao com i cel.. E porra que vontade fe cheirar aquele pescoco..a mao descia da mess
.pra poousar em uma das coxas...

- alo general williams... Como vai senhor? Sim senhor... Ryan scott senhor

Ela fazia uma expressão de "vai saber", quando ele mencionava o fato dela estar acostumada a elogios, encolhendo os ombros. E nada poderia deixá-la mais satisfeita do que ouvir aquilo, Ryan. Que valia a pena vê-la dançar.

Falavam do cantinho dela, o apartamento pequeno, despojado e tão a cara de Amber. Tava na cara que ela não vivia com o dinheiro dos pais, né? E ele dizia entender? Ela ria.

- Ahhhh fala sério, Ry! Eu nunca fui a "filhinha", mimimi. Na verdade ele devia se dar por satisfeito por eu não ter virado mecânica... - Ela comentava, aproveitando o gancho que ele mesmo tinha lhe dado, estalado a língua no céu da boca.

E já que tinham tocado no assunto do Coronel... Ia para o colo dele, estendendo o telefone. E tinha medo de se descentrar? Ahhh, Ry... Não dê ideias malvada para uma mocinha tão mal comportada como ela. Fundavas os números e dava o celular para ele.

Não se surpreendia quando o pai atendia rápido. Talvez já esperança dela estar precisando de algo, para que pudessem negociar sua volta para Washington. Só que não, né Coronel! E segurava o riso quando ele parecia surpreso por Ryan Scott estar falado no número dela.

- Não esquece de dizer que nunca né viu tão vem na vida... E que eu danço maravilhosamente bem... - ela sussurrava próximo ao ouvido livre dele, mordiscando o lóbulo.

Ele ria quando ela dizia nuca ter sido a filhinha cheia de mimimi.. e tinha que concordar.. ele e todos os garotos da escola. Mas nao fazia diferença quanto ao que o Coronel esperasse dela. Mas o Coronel devia agradecer sim por ela nao ter virado uma mecanica.. e os mecanicos do mundo inteiro deviam estar chorando neste momento.

- Voce tem que tentar ver o lado do seu pai tambem. Voce é a filha unica, e ele um homem a moda antiga.. deve ter imaginado um casamento de prince.. - e la vinha ela desconcentrar o que ele tinha pra falar, quando sentava no colo dele. Respirava fundo... e aquele cheirinho que ela tinha nao ajudava muito a trazer a concentração para formação das palavras...

deixava um barulhinho preso escapar quando se obrigava a por as mãos sobre a mesa, com a desculpa de por a taça do vinho ali. E ela tinha que ser tão linda mesmo ne.. ta certo.. ela vinha com a historia da ligação e antes que ele pudesse reclamar de algo, la estava a voz grave do coronel Bruce Williams do outro lado. Os olhos azuis seguiam aos dela e ela ainda vinha tripudiar.. ta de sacanagem Amber.. como que ele controla algo assim, com aquelas mordidinhas no lobulo?

- Ryan Scott!!! Quanto tempo garoto, como tem passado Ryan? Como está seu avo - e so entao o coronel lembrava que o numero era o de amber.. e o que Ryan fazia com o numero de Amber - Amber está bem? Onde ela esta? Pelo amor de deus nao me diga que numa delegacia com aqueles degenerados que ela anda...

Ele levava alguns segundos pra responder se recuperando do arrepio que ela causava quando dizia o script que ele tinha que seguir, mordiscando seu lobulo.

- Bem Coronel. meu avô está muito bem, ele reclama da falta das partidas de Golfe. Que nao tem adversário como o Senhor. E olha que tenho me esforçado pra pelo menos dar trabalho. - ele sorria, ouvindo a pergunta sobre Amber - Não.. não.. ela está bem, Senhor. Eu estou com ela hoje... Encontrei Amber aqui em Boston por acaso, estou trabalhando com uma firma de advocacia, e fui assistir ao espetaculo dela. Muito bonito por sinal. Não imaginava que ela tinha tanto talento com a dança.

- Dança nao é profissao, Ryan.. é passatempo!!

- Eu entendo.. mas.. alguns conseguem ganhar a vida e muito bem com o que pra muitos é passatempo.. ela tem talento senhor.. preciso admitir.. Mas eu liguei para saber como o Senhor estava.. e sua esposa.. ha tempo nao os vejo.. e tambem.. porque eu qqueria pedir a sua permissão.. estou indo para NY para uma reuniao de trabalho.. e gostaria que Amber me acompanhasse.. - claro que ela ja tinha decidido ir mas ia fazer o homem pensar que de certo modo Amber se preocupava com o que o pai ia achar.. ou pelo menos estava começando a isso.. longe dos "degenerados"

- Ir para NY com voce?? - ele fazia um silencio, sabia que a filha ja teria decidido ir com ou sem aprovaçao, mas saber que ela estaria em NY para acompanhar um jovem advogado a trabalho, era melhor do que imagina-la em Boston nas festinhas degeneradas.

- Eu acho uma boa ideia.. e voce podia convence-la a vir a Washington no outro fim de semana... vamos jogar Golfe, o que acha?

Ele olhava para ela, voce tinha ouvido nao é Amber? Podemos agradar o velho Coronel?

Casamento, oi? Ela até ia protestar, mas tinha coisa melhor a fazer se aconchegando no colo dele. Mas ainda tinham um pequeno trabalho a fazer então... ela dava o telefone na mão dele porque trato era trato. depois de judiar só um pouquinho, deixava a orelha dele livre, para ele mudar de lado e deixa-la ouvir a conversa com o pai também, embora começasse a bagunçar os cabelos dele, a começar pela nuca, com os dedos da mão, que se infiltravam sob os fios claros.

E claro que escutava cada palavra da conversa dele e do pai com atenção... e os olhos se estreitavam quando o general parecia tão satisfeito em falar com ele. Ela sabia!

E os olhos reviravam quando o primeiro pensamento dele era ela presa. Okay, ela ja tinha passado uma vez por uma delegacia... mas ela nem tinha pedido a ajuda dele para sair de lá, né Coronel? E Ryan tinha que dar corda né... era por isso que o velho adorava ele!

- Meeeeeenos, Ry...! - ela ssusurrava, fazendo um sinal com a mão livre, mas só para pesar na dele. Mas o sinal mudava para um positivo quando ele falava das apresentações dela. Agooora sim!

Mas não fiava exatamente surpresa com a resposta do pai. Afinal, ele não fazia segredo algum que queria os talentos da filha melhor aproveitados. Mas ela só meneava o rosto. Era por isso que não vivia do dinheiro dele, uhm?

Mas Ryan continuava elogia-la e ganhava um beijinho no maxilar. Mas pera aí! Que conversa era aquela de permissão? Ela se afastava para olha-lo, o cenho franzido... e quando o pai respondia a boca dela entortava numa careta cômica. E ele queria que eles fossem pra Washington no outro final de semana? Ela respirava fundo. Visitar seu velho pai não devia ser um sacrifício... e não era, até ele começar a querer que ela pensasse pela cabeça dele... Ele olhava para ela e ela tomava o celular da mão dele sem aviso.

- Papai? Oi... é boa noite. Uma condição. Não vamos falar da minha vida, ok? E então teremos um agradável final de semana, nós e o Ry, como nos velhos tempos. Temos um acordo? - ela negociava.

Ela parava aprovocação com as mordidinhas? ele agradescia amber.. podia respirar mais sossegadamente ate ela resolver brincar com os cabelos da nuca, bagunçando seu penteado.. ele olhava para ela como quem pede socorro... como ela queria que ele tivesse uma conversa saudavel com o general? Ela vinha com mais beijinhos no maxilar.. ele prendia a respiração por alguns segundos.. os olhos buscando os dela.. como quem diz,.. para ou eu desligo o celular.. aposte amber.. ele tava a ponto de fazer isso..

Sorria quando ela fazia a careta, pedindo pra ele pegar mais leve em estar do lado do pai dela.. sorria, e a mão ja brincava com a dela quando ela tentava fazer o sinal.. Deus,..sai do colo dele Amber.. pq ele ja estava a ponto de soltar aquele celular e morder seu pescoço.. respirava fundo.. quando ouvia o convite pra Washington. e antes que ele se colocasse a responder o general, ela puxava o celular da mão dele.. ele respirava exasperado.

- oooow..

Mas ela começava a responder por ela mesma.. e ele baixava a cabeça.. como ela queria fazer as pazes com o pai enfrentando ele desse jeito.. passava a mão no rosto e voltava a olhar para ela enquanto a voz do general podia ser escutada do outro lado.

- Boa noite filha.. nao vou esticar esta conversa.. voce esta com visitas.. - e claro que ele via a visita como um meio de chegar ate amber e puxa-la para o caminho longe dos degenerados. - nao falaremos de sua vida.. - ela podia ouvir aquele riso preso do pai. - voce podia ligar mais vezes para dar noticias, nao acha?

Ry mantinha os olhos sobre ela.. e podia ne.. ter devolvido cada provocação que voce fez Amber.. mas ele era um bom garoto.. mantinha a mão a brincar com os seus dedos.. puxando a mao para deixar uns beijinhos bem ali.. entre cada dedinho.. os olhos atentos a sua expressão.. pra socorrer se fosse necessário.. e bom.. a mao livre nao era tao certinha.. ja tinha escapado pras pernas dela.. bem sobre a coxa

Os dedos não deixavam os cabelos dele nem quando assumia a ligação para o pai e aparentemente ela levava muito bem o fato de fazer as duas coisas, mesmo quando a mão livre dele escapava para sua coxa, o que arrancava um meio sorriso dela. E podia sentir a firmeza dos músculos doutrinados da dança ali, hein Ry...? Mesmo com o toque aveludado da meia que colava por cima da perna.

Mas ela pigarreou e voltou a atenção para o pai turrão. E o que a saudade não fazia, uhm? Ele concorava com os termos, mesmo que ela subesse que não conseguiriam ficar afastados daquele assunto por muito tempo. Mas valia a intenção dele de dizer que não falariam dela, para que tivessem um tempo agradável, em família.

- Ahh... não seja tão reclamão! Eu liguei hoje, não liguei? Quer dizer... pedi pro Ry ligar... mas era só pra te deixar feliz. Viu, como eu penso em você? Como está a mamãe? - Ela perguntava.

E os dedos nos cabelos dele subiam, para desarrumar o topetinho tão perfeito, enquanto esperava pela resposta dele. E já que tudo estava em harmonia, ela não via problemas em encerrar a ligação naquele clima de pazes.

- ...Boooom, agora me deixe ser a boa anfitriã que me ensinou a ser e dar atenção ao meu convidado de honra! Nos vemos em duas semanas... mande um beijo pra mamãe. Ah... Ryan está mandando um abraço. Te amo. Beijos...

E desligava o telefone, colocando-o sobre a mesa.

- Nem doeu, né...? Apesar de que... agora a gente tem uma visita marcada a Washington e você vai ter que ir lá enfrentar as feras comigo porque da última vez que isso aconteceu, não foi nada bom... - ela contava.

E beijava a pontinha do nariz dele.

- Boom, como você pode ver eu não tive tempo de tomar banho nem de me trocar pra te receber... falha grave... - ela murmurava - ...me espera fazer isso, uhm? E a gente termina essa garrafa de vinho, antes de você me mostrar toda aquela persuasão que me prometeu?

Ele chegava a fechar os olhos quando ela insistia com aquele carinho na nuca.. respirava fundo, sentindo os dedos enfiados entre os fios... so abria os olhos quando ela passava a bagunçar seus cabelos.. ele meneava a cabeça.. os olhos voltando a prestar atenlçao nela e na conversa com o general. E sentia os musculos firmes da coxa.. entao nao deu pra resistir Amber.. ele tentava.. tentava mesmo se comportar. mas nao resistiu a deixar a mao deslizar por ali levemente..

Fez uma careta quando ela começava uma conversa mais acalourada, tinha que aprender o jogo do general, Amber.. mas tomava o ultimo gole de vinho da taça, enquanto ela finalizava a conversa.

- E nao esta muito tarde pra um rapaz estar na casa de uma moça solteira? - perguntava mais por dever de pai, afinal sabia do relacionamento dela com aquele maricas degenerado. - E aquele.. aquilo.. aquela pessoa com quem estava envolvida.. ja terminaram? Não o traga a este jantar.

Ela tinha condições, ele tambem tinha e afinal, ela ter se aproximado novamente de Ryan Scott podia ser algo bom para coloca-la na linha correta da vida.. longe dos degenerados e dessa coisa de dança... despedia-se da filha com um beijo de pai preocupado.. enquanto Ry a via colocar o celular sobre a mesa e beijar a ponta de seu nariz.

Ela nao estava pronta? Mas estava linda.. ele sorria meneando a cabeça.

- Embora eu ache que voce esta perfeita.. tudo bem.. eu espero.. - dizia ajeitando-se paara ela levantar do colo.. e ela falava sobre a persuasão.. ele sorria avermelhando.. - combinado... - murmurava com o rosto proximo.. e ia tomar mais uma boa quantidade do vinho antes de vc voltar.. tava calor.. ele podia tirar a gravata?

- O século XXI também te mandou um beijo... - ela provocava o pai.

Mas a culpa era dele mesmo. Qual é! Implicar com Ryan na casa dela? Coronel... você precisava saber como funcionavam as coisas no mundo moderno para uma mulher de 21 anos de idade. Ela só n]ao ia te explicar ess anoite, depois da peque na conquista que tinha tido, ou... botaria tudo a perder.

Mas ele tinha que falar de Mirkko, né? Ela respirava fundo... e dessa vez era muito mais por causa de Ryan estar ali do que pelo pai estar questionando seus relacionamentos.

- Papai... você não quer falar sobre isso agora. Eu sei... - ela murmurava.

Porque falar sobre ele, implicava dizer que na verdade eles não tinham 'uma relacionamento' para terminar... e bom, ele nunca entenderia isso. Nem Ryan entederia isso. Então... deixa pra lá. Desligava com uma despedida até que fofa para os padrões dela e... se voltava para Ry ali na sua frente.

- Você está bem menos exigente do que eu me lembrava... - Dizia, não se cansando de abusar dele.

Não estava vendo que ela estava com a mesma malha da apresentação, Ry? Ela achava que você merecia um pouquinho mais do que isso. E se divertia com aquela timidez aparente... o rosto dele tão pertinho... que não resistia ao roubar o primeiro selinho da noite. Mas já saia do colo dele.

- Eu não demoro... fica... a vontade... não preciso nem dizer, né? - E sumia no pequeno corredor que dava acesso ao quarto.

E ela se despia no caminho do banho, toda atarentada. O que ia vestir pra ele? E... mostrar que se importava tanto? Não, Amber! Perigoso isso aí! Entrava no banho sem saber ainda, e como prometia, Ry, ela era rápida. Um refresco de 15 minutinhos, o cheiro de shampoo e sabonete que preenchia o apartamento pequeno assim que ela abria a porta do quarto de novo, liberando também o vapor.

E vinha para a sala penteando os cabelos molhados, num robe de dormir listrado, bem molecota. Mas esse era curtinho hein, Ry! E você podia só imaginar o que ela estava vestindo por baixo. E ela nem queria choca-lo. Maaaaas, ela ia dormir depois uhm? Fosse qual fosse a proposta persuasiva dele. Abria um sorriso, indo para o sofá.

- Vem cá... traz uma taça pra mim... - ela pedia, sem interromper a atividade de pentear os cabelos - ...agora me diz... como foi que você conseguiu me tirar de Boston nos próximos dois finais de semana? - Ela brincava.

Ééééééé, Ryan. O negócio estava ficando 'sério' mesmo que sem querer...

A conversa com o Coronel terminava mais acalourada do que ele esperava. Mas nao se intrometia ainda, talvez depois tivesse uma conversa com ela, tentando ajudar, mas no momento, apenas deixava ela se despedir do Coronel e mandar um abraço por ele. Obrigado Amber..

Bruce ouvia a filha encerrar a conversa. E porque tinha que ser tão turrona hm? Culpa da mãe dela, com certeza.

- Sua mãe está bem, está nos preparativos do Jantar da Confraternização Anual de Senhoras Catolicas. Nem preciso dizer que ela esperava sua participação este ano...

Sonho distante hm Coronel? O assunto sobre Mirkko era encerrado para o bem da noite, e ela estava ali novamente para Ryan.. Sentiu o selinho que vinha adoçar os labios,e por pouco nao prolongou. Mas deixou que ela saisse de seu colo com a mão a deslizar pela coxa suavemente..

Ela o mandava ficar avontade.. ele sorria meneando a cabeça, acompanhando ela sumir no corredor e o ruido do chuveiro se fazer escutar... retirava a gravata, abrindo um botão da camisa.. e dobrando as mangas. Aproveitava para olhar melhor o pequeno apartamento, as fotos que houvessem por ali..ate o cheiro do shampoo e sabonete se espalhar pela sala, chamando a atenção antes mesmo dela voltar. Usando aquele robezinho infimo.. e deixando o pobre Ry boquiaberto tempo demais.. acompanhando o mover dela para o sofá.

Ela pedia a taça despertando ele do estado hipnotizado em que estava.. meneava a cabeça para ter certeza de que tinha ouvido algo.

- O que? – ela precisaria repetir sobre o vinho pra ele se dar conta de encher a taça e levar para ela, sentando no sofá do lado dela. Enquanto ela queria saber como ele tinha conseguido tirar ela de Boston!?!?!?!? Oras Amber.. ele era um homem, vc linda, tomada banho, perfumada, com roupão.. queria alguma resposta logica?!!

- Er.. eu tambem não sei.. – respondia, entregando a taça de vinho e sinceramente.. e dane-se o bom comportamento.. – a mão ia até a nuca dela, trazendo-a para perto..- Mas juro que vou tentar lembrar pra responder – murmurava deixando os labios encontrarem os dela, se nao houvesse resistencia.. e o bom comportamento Ry?! Foi pro inferno com toda certeza..

- Uhm... - era a resposta vaga que dava sobre as esperanças da mãe de te-la num jantar de Senhoras Católicas.

E para que, hein? Para ficarem chocadas com a sua arte? Porque Amber não dançava o Quebra-Nozes tinha um bom tempo... sua dança era um pouco mais... ahm... ousada do que aquilo. Contemporâneo né? Bem a cara dela. E ela não ia mentir... nem enrolar pra dizer que veria se compareceria. Não né!? Ela já iria dali duas semanas... e seria ótimo. Vamos manter o pé no chão, Né Coronel? E sua filhinha sabia que fazer isso era sua especialidade.

Desligava o telefone com aquele tom terno, apesar de tudo. Sentia saudades dos pais... e até mesmo de casa. Só não sentia falta alguma da pressão e expectativas deles.

Pedia 20 minutinhos mortais para ir tomar um banho... mesmo que ele não parecesse nem um pouquinho incomodado com o traje 'profissional' dela e... pro inferno, decidia ir de pijama pra sala mesmo, porque não sabia o que iriam fazer mais tarde. Pedia a taça de vinho e ele não entendia? Ela ria gostoso.

- O vinho, Ry... eu quero mais uma taça... - ela pedia.

E quando tinha escolhido colocar o pijaminha de malha encoberto pelo robe... não, Ry, eça nem de longe suspeitava dessa reação tão... explícita. Mas ele vinha para perto e ela deixava o pente de lado, para apanhar a taça e sorver mais um longo gole da bebida, fazendo a pergunta sobre deixar Boston pelos próximos dois finais de semana. E ele não sabia? Ela deixava a taça na mesinha de centro.

- Uhm... acho que tem haver com a sua persuasão... - ela sussurrava, um segundo antes dele envolve-la pela nuca, aproximando-os daquele jeito. E ele jurava tentar se lembrar - ...se esforça... porque eu preciso aprender me defender de você... - Dizia baixinho, os lábios já se tocando.

E então... ele aprofundava o beijo. E ela nem sabia o quanto tinha sentido saudade dos lábios dele, até aquele momento. Quer dizer... na verdade sabia sim, mas estava constatando agora que era ainda maior. E o coração acelerava só por estarem próximos daquele jeito... quando as mãos dela o envolvia pelos ombros, subindo para a nuca... os polegares que brincavam com o lóbulo de cada orelha dele.

Tudo bem, ele tinha sido um bobão quando ela tina retornado para a sala. Ela pedia o vinho, ele nem se tocava, do que tinha sido pedido, porque aquele maldito cheiro, a visão dela lhe tirava a razão por alguns segundos,. E percebia isso quando ela reforçava o pedido..

- Er.. ahn.. desculpe.. eu.. estava.. distraido. – enchia novamente a taça do vinho caminhando para ela. E ate o seu pentear dos cabelos era lindo Amber.. os olhos cintilavam observando ela.. sentava-se ao lado, enquanto ela deixava a escova de lado e depois a taça do vinho..

Não resistia a tentação de tomar a nuca dela e aproximar a boca para o beijo, ela nao negava.. ao contrario..provocava.. ele sorria quando ela dizia que precisava aprender a se defender dele..ela precisava?! E ele?!!?

- Voce precisa?! E eu?! – dizia com a boca ja encaixada na dela,.. com o beijo que vinha intenso, invasivo.. a lingua tomando posse dos labios dela. A mão dela que vinha tomando a nuca, roubando o arrepio do corpo..

A mão dele envolvia pela cintura.. debruçado sobre ela como estava.. a boca que soltava a dela depois de deixar tão vermelhinha pelo beijo.. descia ao pescoço.. mordiscando o maxilar.. sentindo o cheirinho de banho tomado que ela tinha..

- Eu to tentando ser responsável.. mas vc nao ta ajudando.. – reclamava baixinho.. deixando a boca voltar pra dela.. e deus.. que a sensação de tocar a coxa nua.. era mil vezes mais gostosa do que tocar sobre a meia grossa..

Erguia o rosto olhando pra ela, sem soltar o abraço.. ou afastar o corpo do dela..

- Esta tentando me seduzir? – perguntava.. ja voltando a enfiar o rosto proximo ao lobulo dane-se se estava ou nao. Ja tinha conseguido...

- Que vergonha... Um homenzarrão desse tamanho precisando se defender de uma bailarina? - ela brincava com ele,sem resistir nem mais um segundo aquela aproximação.

E o beijo vinha... E ela correspondia, claro. E tinha como ser diferente? Não! E ela se entregava, Ry! Podia sentir né? Ela completamente entregue ali em
Seus braços, o buscar pela nuca, os lábios úmidos e vermelhos... E ele reclamava? Ela apenas ria. E sempre riria da sua desgraça, Ry!

- E que disse que eu quero que você seja responsável? - Ela sussurrava entre um ofegar.

E sim, Ryan, ela estava te provocando. E querendo te tirar do sério... Se para ver até onde você iria ou com a disposição de terminarem o que estavam começado, ele tinha que arriscar para descobrir.

Mas já estava toda arrepiada mesmo, então ele sabia perfeitamente que mexia ta o com ela quanto ela mexía com ele. E os dedos escorregavam da nuca para o peito, brincando na área mínima do botão que ele tinha aberto na camisa, ebquNto ele voltava a brincar com as suas pernas fortes.

E a separação deles chegava a provocar um barulho Jô, e vinha aquela pergunta. Ela colava a testa na dele, abrindo o segundo botão.

- Não... Isso é você quem está fazendo... E desde ontem... - ela respondia, o sorriso lateral, antes de morder o lábio inferior dele.

Ela provocava.. tinha noção que era em essencia sensual, Amber?! Que o seu jeito determinado e unico a fazia extremamente sexy.... e tomada banho, de cabelos molhados, cheirinho de shampoo era completamente irresistivel??

Vinha o beijo e a provocação dela, sobre nao uerer que ele fosse responsavel.. ele ria nasalado, movendo o rosto, o nariz deslizando por ela, e ela vinha brincar com seus botões? Ele prendia o respirar no contrair do maxilar..

A mão deslizava pela coxa, num subir e descer suave que se tornava mais intenso quando pressionava os musculos firmes..

- Um de nos dois tem que ser.. – ele sorria, mordiscando os labios delaa mão livre enroscando entre os fios molhados dos cabelos.. a boca voltando avida a buscar a dela, mordiscando o labio inferior quando puxava pra si.. e afastava a boca da dela com aquele barulhinho gostoso do beijo interrompido, a testa encostando na dela.. o nariz brincando com o dela. A mão deslizava leve.. despretenciosa para o laço do roupão, qaundo ela vinha brincar nos botões de sua camisa.. e soltava mais um.. sentiu a pele dele arrepiar Amber?

- Não brinque com algo que não vá levar adiante.. – ele chamava a atenção.. talvez um ultimo pedido de socorro, muito mais para si do que para ela.. pq os dedos dele desfaziam o no do roupão, abrindo a peça felpuda...

- Porque se começar eu nao vou conseguir parar

Se ela tinha noção, não aparentava saber. Porque faza parte do charme aquela coisa meio que de última hora, meio sem querer. E você que a conhecia praticamente desde sempre, achava o que, Ryan?

E ele já podia sentir os porozinhos da perna arrepiados, quando subia e descia a mão de forma mas intensa, os músculos que retesavam sob o toque dele. Ela umedecia os lábios e ria com a conclusão que ele chegava.

- ...Não necessariamente... - era o que respondia.

E o momento simplesmente fluia, os beijos intermináveis que tocavam, os toques de de sublimes iam se tornando mais urgentes até ela desfazer aquele botão. É que ela não estava acostumada a passar vontade, Ry. E você estava ali tão... irresistivelmente al alcance das mãos, depois de tanto anos... e se deliciava com o arrepio que ele entregava, se arriscando chegar no terceiro botão, revelando quase metade do peito largo dele.

Enquanto isso, ele desfazia o laço do roupão fofinho. E por baixo, Ry... ela usava uma camisete de malha e uma calcinha. Grande, era verdade... mas aqueles conjuntinhos confortáveis, quase moleques, o algodão macio na pele. Ela respirava fundo e ele fazia aquele aviso.

E ela lá era mulher de não terminar o que começava, uhm? Não! Mas ele ainda não sabia disso. Terminava com a camisa dele, forçando asmãos pelos ombros... tocando-o diretamente na pele enquanto fazia isso até que ele estivesse livre da peça.

- Eu não quero que você pare... - ela sussurrava, os olhos nos dele.

E era só o que precisava dizer antes de inclinar o corpo sobre o dele, se livrando também do próprio roupão, deitando-o no sofá e se ajeitando por sobre ele, os lábios indo para o pescoço.

A resposta de que nenhum dos dois precisava ser responsavel ao menos aquela noite arrancava um sorrisinho bem ali entre os seus cabelos Amber, quando ele se ocupava de dar beijinhos entre o ombro e o pescoço.. As maos que deslizavam apertando a coxa, sentiam os poros eriçados como um convite aos toques mais intensos...

Os beijos ganhando a intensidade e a urgencia, quando ela vinha brincar com os botões, desfazendo-se deles.. abrindo a camisa.. descobrindo o peito arrepiado, quando ela resolvia livra-lo da peça.. e ele ajudava, movendo o ombro, puxando a camisa para fora da calça.. os olhos azuis voltando para os dela.. antes do beijo que ele voltava a buscar.

Entao ela dava a chave para queele seguisse adiante.. nao queria que ele parasse. Bom.. pq ele nao conseguiria parar Amber.. nao com a vontade que começava a apertar a calça.. nao quando as maos ja se ocupavam de livrar voce do roupão, antes que o fizesse deitar.. e viesse como uma gata para cima dele.. ele se ajeitava sobre o sofá, a mão deslizando pelas suas costas.. tomando o caminho do ombro.. voltando para o coccix.. conhecendo o contorno do quadril.. deixava a mão deslizar pela calcinha de algodão.. o mundo podia acabar ali e agora que ele estaria potencialmente feliz..

Interrompia o beijo sem afastar a boca, apenas para deslizar ela entreaberta pelo maxilar.. pelo pescoço.. enquanto a mão subia pelas costas.. por dentro da blusinha de algodão..

- está mais vestida do que eu.. nao é muito justo.. – ele dizia.. mordiscando o queixo, antes de livra-la da blusinha.,. e ter a visão perfeita dos seios nus da bailarina.. definitivamente a dança tinha lhe feito muito bem Amber.. muito bem..