Cozinha, Copa e Adega (suberrânea)

E claro que não deixaria que você terminasse nenhuma das frases, ia respondendo o que ele entendia que podia ser uma pergunta em meio aos beijos que dava nos labios da noiva. E nunca uqe ele deixaria você sem comer Mell, ia cuidar de você e dos dois pequnos que ele tinha certezza seriam dois meninos pra começar bem a produção.

- Eu tenho uma lista muito bem elaborada para escolher o nome dos nossos pequenos reizinhos. jorge e Washington.. Aristoteles e Platão.. Auiles e Leonidas.. - ele era bom em escolha de nomes heim Mell, eram quase duplas sertanejas. e seguia para a cozinha depois de tirar seus saatos cinderela.

E se colocava a preparar a comida, abrindo a geladeira e vendo o que daria para criar que fosse rápido, saudável e leve. Limpaa as mãos enqunato ia maquinando o que preparararia rapidamente. Um filé de frango que ele colocava na grelha bem temperado com açafrão, limão alho e pimenta.. e a uma salada, folhas, cebola, palmito, tomate cereja e quejo gouda. Preparava um molho de yogurte para acompanhar. Simples rápido e gostoso, e o prato estaria ali diante do balcão assim que o cheiro dao frango começasse a se espalhar. E nada de cerveja para a futura mamãe, então abria uma caixina de suco de frutas para ela. Havia reparado o prato ouvindo bem o que voc~e dizia sobre seu dia puxado principalmente quando falava de um cliente que nao se identificava. Todos os sentidos de deus do trovão dele apitavam Mell.. mas porque poderia ser um armação russa....



-- nao se identificou? - ele dizia buscando os talheres para entregar a ela.. os olhos cinzas atentos ao restante da narrativa que você fazia. e claro qeu Carlo basso era um nome conhecido.

- Mafioso.. ele é conhecido na Famiglia por limpar as coissa quando um problma uito grande aparece.. ele trabalha diretamente como capo de tutti capo da organização.. - estreitava os olhos.. O que diabos Vincent Moretti queria com sua mulher agora. trnacou o maxilar para conter a pergunta mediata ainda. - E o que ele quer que você faça? - Ele resiprirava fundo - é um do homens de Moretti.

Ela tinha que fazer ele ficar quietinho depois daquilo, a boca se aprofundando num beijo mais demorado... e o biquinho que ela deixava quando se afastavam só para combinar com o 'shhhh' que saía de seus lábios.

- Eu escolho os nomes... - Sussurrava.

E já estavam indo para a cozinha, a barriga dela roncando e a expressão não muito feliz quando ele resumia seu dia. Sentava sobre o balcão observando-o trabalhar, o cheirinho bom do que ele fazia maltratando suas papilas gustativas. Mas talvez fosse hora de encarar os fatos e saber enfim mais sobre aquela viagem que os estava assombrando desde o noivado dele... mas Vitto perguntava sobre seu dia na sequencia e a curiosidade era tamanha que antes que pudesse se conter estava dando nomes à ele.

Observou atentamente as reações do noivo e... bom, ela te conhecia, Vitto. E sabia que tinha falado demais no momento que seus olhos se cruzavam. E ela descia do balcão para se acomodar para comer, pegando os talheres que ele separava para ela. Mas não tocava na comida, por enquanto. O punho que fechava num movimento quase comemorativo quando ele dizia que era mafioso.

- Rá! Eu sabia...! - Ela dizia, quase satisfeita consigo mesmo, levando a primeira garfada aos lábios, quando Vitto acrescentava a informação de que ele trabalhava para o grandão. E o grandão era...

Ela parou de mastigar antes dele dizer o nome, o cenho franzido. O nome de Vincent em uma conversa entre eles tão pouco tempo depois daquela discussão... Não era bom sinal. Terminou de mastigar e engoliu com dificuldade.

- Ele quer... que eu lave o dinheiro dele. Como fazemos com... você sabe... - Murmurava, numa referência muda as empresas dele. E antes que pudesse reagir ela já usava uma das mãos para segura-lo pelo pulso, tentando faze-lo se sentar ao seu lado - ...escuta... tudo que eu fiz até agora foi assinar um termo de confidencialidade para receber as primeiras informações. Não temos um contrato de trabalho porque eu sequer apresentei um plano de ação. Marquei de fazer isso daqui uma semana, mas se... bom, você não se sentir confortável com isso... - Começava, olhando-o nos olhos. A última coisa que precisava era de um problema com Vitto. Porque você era a solução, Delícia, sempre.

Ele nem reclamava do seu jeitinho esperto de mantê-lo calado Mell, não quando vinha como um beijo daqeles que roubava o ar do loiro e já animava ele inteiro, fazendo ele buscar por mais de onde tinha vindo ste.

- Nome de que? - perguntava aturdido qdepois do beijo. Ele já estava pensando na fabricação de mais dois Mell, podiam combinar isso, ele produzia, você nomeava, se propusesse isso, ele tava topando. Mas ela precisava comer tambem né? Então ele refazia a ordem das coisas, primeiro você comia, depois ele, se é que você me entende...

Preparava a comida com agilidade, algo simples mas que fosse nutritivo pra ela e pros bebês, enquanto conversava com ela. Ainda precisava acertar detalhes de sua viagem ao Iran, mas podiam fazer isso depois quando ela revelava parte do seu dia, incluindo a visita de um mafioso. Mas o pior era para quem o mafioso trabalhava. Vincent ia marcar em cima agora!?!? Porra! deum lado ele sabia que certos contatos com a mafia começariam a vir para Mellanie, fazia parte de todo o leque de atividades da Ordem e Mellanie como rainha negra tinha que cuidar de assuntos financeiros e garantir que alguns membros tivessem tranquilidade operacional, mas PORRA era o cara que tinha comido sua mulher.

Os olhos cinzas do loiro caiam sobre ela quando vinha pegar sua mão para explicar o que precisaria fazer. Vitto sabia que se Basso estava na jogada, Vincent não se intrometeria, ao menos era este o procedimento, Basso era o capacho na coleira de Vincent e sua bunda de chumbo. Mas que garantias ele tinha de que agora não seria diferente.

- Omertá.. - ele respondia sério. Sem tirar os olhos dela - Você já entrou na lama quando ouviu o que ele tinha a dizer. Não pode sair. Um membro da firma do porte de Basso não iria chegar em você e falar sobre as necessidades que possuiam se já nao estivesse certo que você não poderia dar outra resposta. Tudo bem ue ele mexeu com a mulher do cara errado.. e se você não quiser trabalhar com isso eu mesmo resolvo com Basso... mas tem o lado da ordem tambem... Ou voc~e não ouviu da sua tutora sobre alguns trabalhos sujos que um dia teria que fazer? - questionava. estava tenso Mell, por mais que se esforçsse para falar num tom mais baixo, por conta da pequena Alliq ue dormia no quarto em cima ou mesmo para nao acordar sua mãe e ter que explicar sobre esses assuntos...

- Eu não vou me opor.. - ele dizia. - Mas eu nao quero você em reuniões com Vincentti Pizzetti... Não sozinha. - Ele tinha o dieito de pedir isso, não tinha delicia?

Ahhhhh, Vitto... por que você era assim? Ela ria quando ele perguntava do que ela estava falando, e nem respondia, porque se ele já tinha esquecido os nomes horrorosos, estava tudo bem.

E se deixava ser levada para a cozinha, ele andando de costas, ela vigiando se ele não ia bater com nada, até se colocar sentadinha no balcão enquanto o observava trabalhar e falava sobre seu dia. E Mellanie anotava mentalmente a data da viagem finalmente marcada. Em três dias. Mas ela não podia sofrer por antecipação, então se continha... e começava a falar quando ele perguntava sobre seu dia.

Percebia de imediato, claro, o impacto que suas palavras causavam nele. E entendia bem rápido também o que aquele nome significava. Vincent entre eles de novo. Descia do balcão e se sentava para comer, enquanto explicava o que teria que fazer, mas já o segurava pela mão, pronta para dizer o que ele precisava ouvir ou fazer o que fosse preciso, para que naquele sentido, ele se sentisse 100% seguro. Mas aquela resposta dele... também já deixava claro que ela 'não podia' voltar atrás. Puxou ele para se sentar ao seu lado, esquecendo da fome e do prato de comida.

- Eu só aceitei ouvir o que ele tinha a dizer por causa da Ordem... achei que a Sellene encararia como um teste... isso é, se o teste não for dela. Eu... nunca imaginei que fosse ter ligação com... - Mas não terminava de falar, meneando o rosto.

E ele dizia que não se oporia... mas dava para ver que não ficava feliz com aquilo, Vitto. E não estavam podendo se dar ao luxo de terem picuinhas por motivos tão pequenos. E a exigência que ele fazia parecia ser tão pequena, que não seria capaz de negar.

- Claro, amor... - Confirmava, tentando puxar a cadeira dele para perto, mas na verdade arrastando a sua até a dele, com a força que fazia - ...isso não tem que ser uma preocupação para você. Não vai ser... - Murmurava, arrumando os fios loiros e cumpridos atrás das orelhas dele.

E se ela já não entendia muito da máfia, aquele momento singular não contribuía para a sua empatia com a famiglia. Tudo bem, ela ia casar com um figurão do meio, com sobrenome de peso... e já estava com aquilo até o pescoço. Mas era injusto procurarem por ela por outras vias e não lhe darem opção. Mas apenas respirou fundo e afogou o pensamento. Não queria que ele pensasse que estava incomodada com aquilo, ou que trabalharia obrigada. Não queria sequer meramente preocupa-lo com aquilo, então deixava um beijo nos cabelos dele, se afastando para olha-lo nos olhos.

- Vai ficar tudo bem... eu prometo. Na verdade, minha preocupação mais urgente é lidar com Ryan no meio disso... - Ela mudava o rumo da conversa com sutileza, voltando-se para a comida, mesmo que o apetite tivesse ficado levemente avariado. Mastigou e enguliu mais uma vez, antes de perguntar - ...e... como são os brutamontes que arranjou para ser nossas sombras, hein? - Retomava o assunto anterior, querendo amenizar o clima. Se bem que... aquela conversa iria de um polo a outro, ela sabia... já que logo, logo, estariam falando da viagem dele.

Ah Mell você tinha esse poder de fazer com que o Tigre simplesmente se perdesse nos propriospensamentos quando o momento incluia seus beijos, seu cheiro, seu gosto, seu corpo. Foda-se o resto do mundo. E ele tava prontinho para engatar a primeira quando lembrava da fome, e seguiam pra cozinha. O revelar do assunto em meio ao prato que ele preparava. Não gostava da ideia de Vincent estar ali, mas sabia muito bem que agora ja nao era muito uma questão de gostar. Abriu a geladeira sem virar direito da cadeira apenas para pegar outra cerveja. Depois dessa noticia precisava sim de mais uma. Viu ela aproximar a cadeira dela, ajustando os cabelos, confirmando que faria o que ele pedia. E ele não desviava os olhos dos seus Mell.

- è possivel que a Sellene esteja mexendo os pauzinhos pra saber até onde você está envolvida.. - ele baixava a cabeça, tomando a mão da noiva na sua. -Você tem certeza de que é isso que uer!?? Porque daí só voirão coisas mais pesadas.. E voc~e vai ter que tomar muito.. muito cuidado pra nao deixar nada respingar em você, nas coisas que voce elaborou pra Concilium.. - ele falava preocupado. Estava no meio da mafia Mell sabia que as coisas nunca eram tão faceis..

Ele meneava a cabeça quando ela dizia que ficaria tudo bem.. e que a preocupação era o Ryan.. ele respirava fundo.

- Se você vai meter a Concilium nisto.. é bom que deixe o Ryan a par.. Com os armamentos eu sempre evitei repassar pra vocês a parte pesada das finanças. Os acordos entre países, entre grupos terroristas, as gangs, eu sempre evitei passar a parte que faz a contabilidade com o crime.. pra nao sujar a sua empresa. E nem envolver voce e o Ryan nisto. ams to vendo que ofo ium esforço em vão.. - ele sorria de canto enqunato a escutava falar. - Converse com o Ryan.. pq se o Basso está metido nisso, o que vem por ai é muito mais pesado... E se o Ryan der com a lingua nos dentes. o Basso vai fazer valer o Omertà. Ele apaga o Ryan.. mas antes apaga todo mundo que é importante pra ele. e do pouco que eu conheço do engomadinho lá.. ele não vai achar nada legal estar metido com isso.. e sujar a boa e velha reputação dos Scott.. nao que o pai do Ryan seja muito diferente.. mas...

Ela comia e ele tomava um gole da bebida, deixando os dedos enroscados na sua mão Mell. e sorria quando vc perguntava sorbe os seguranças..

- Os melhores... Eu tive uma reunião como Vincent, o Antohony e o Keith.. eles vão cair pesado nos russos enquanto eu estiver fora.. e eu nao quero que vcs corram perigo. eu sei que vc nao gosta da ideia de ter seguranças colado 24 horas e vc e na Alli e sua mãe.. mas eu vou me sentir um pouco mais tranquilo sabendo que tem alguem disposto a dar a vida por voces aqui.. - ele respirava fundo. - mas o que escolhi pra você é discreto.. e castrado.. - eele brincava so pra descotrair um pouco né.. como se fosse possivel.

Assistia ele pegar mais uma latinha de cerveja. Quantas já tinha bebido aquela noite, Vitto? Mellanie não disse nada, mas não queria que ele começasse a lidar com os problemas daquele jeito, descontando na bebida.

Ouvia o que ele tinha a dizer e não deixava de concordar, apertando a mão na dele. Ele perguntava se era isso que ela queria... e bom, dizer que tinha sonhado com aquilo era mentira. Mas também seria se dissesse que aquele tipo de serviço não existia, desde sempre. O único motivo que tinha para se ressentir, era por, no futuro, não poder mais dizer que a Concilium era fruto de um trabalho limpo, mesmo que fosse pesado. E por Ryan, claro. Era bonito ver um jovem com tantas convicções...

- Eu escolhi meu caminho quando participei daquele ritual de iniciação com você, Delícia... e eu não me arrependo... - Ela murmurava. E era verdade, por mais delicado e difícil que fosse. Ele alertava sobre Ryan, e ela concordava - ...Eu sei... comecei a ter essa conversa hoje. Não vai ser fácil... mas ele sabe bem em que tipo de coisa a família dele está metida. E eu só estou falando de política. E se não souber, o que eu acho difícil, posso começar a abrir os olhos dele para esse tipo de coisa. Até as pessoas mais admiráveis tem segredos... enfim... - Dizia com certo pesar. Com certeza, se pudesse escolher, faria aquilo sozinha.

Mais uma garfada, e a pergunta sobre os seguranças, para mudar o rumo da conversa. E o arrepio que sentia quando dizia, com outras palavras, que temia pela segurança delas enquanto estivesse fora, a ameaça de Basso ecoando em sua mente. Mas forçou um sorriso ao responder:

- Tudo para você não ter distrações e voltar logo para mim... - Dizia. E o sorriso que se tornava verdadeiro quando ele dava as 'qualidades' do seu segurança - ...isso tudo é medo, Delícia? - Provocava, afastando o prato e virando-se de frente para ele e tomando coragem para abordar o assunto que tinha circulado desde que chegara em casa, o sorriso amenizando - ...e... como vai ser... essa viagem, afinal?

Ahh ele tava estressado Mell e nada melhor do que uma cerveja pra ajudar a amolecer os musculos do trapézio. e ajudava a resfriar a metne pra nao dar uma resposta malcriadapara o assunto Vincent. Afinal vc nao tinha culpa.. aproveitava para alerta-la dentro do possivel pelas situaçoes que ainda viriam. e ela decidia seguir adiante.. ele a olhava.. por isso tinha tanto orgulho de você Mell. Medo nao estava em seu vocabulário.. tmava o rosto dela entre as maos deixando o rosto da morena sentir o gelado dos dedos dele causados pela cerveja e a puxava para perto.

- é uma mulher incrivel, sabe disso não é? E eu tenho muito orgulho de que essa mulher incrivel é a minha mulher.. - sorria deixando a boca tomar a dela num bijinho enquanto ela lembrava sobre o ritual que participou e falava sorbe Ryan. - Mas e muito diferente entre ter um tio um avô corrupto e fzer arte de um esqueama de lavagem de dinheiro deliicia.. - voce teria que ter tato Mell.. ele sabia.

Sorriu uando ela brincava a respeito do segurança.

- Nao quero você com nenhum Kevin Costner delicia. - ele brincava encostando o nariz no dela, roubando um pedaço de frango do prato. e enfim vinha apergunta da noite.. ele olhou o prato ser afastado antes de ter os olhso cinzas sobre o seus..

- Iram.. Os russos roubaram um ciente antigo das minahs empresas.. um desses trabalhos de veda de armas para a guerra.. e isso soou como desrespeito pro meu pai. Na verdade é uma grande filha da utagem.. e meu ai quer de volta o cliente. é um tipo de negocio que só se fecha car a a cara.. então.. - ele respirava fundo - então eu preciso ir, tomar de volta que é meu, - ele finalizava.. e bom vc vi a jornais Mell, sabia muito bem que a área estava tomada pela guerrilha. - Mas vai ficar tudo bem. e eu volto logo, prometo amor.

E ela tinha a sorte e a competência de ouvir coisas boas o tempo todo sobre si mesma... muito mais do que as ruins, apesar de tudo. Mas um elogio seu, Vitto... significava mais do que qualquer coisa. E com o rosto pertinho daquele jeito, ele podia ver o sorriso quase sem jeito que ela entregava, quando ouvia ele dizer aquelas coisas... baixando os olhos verdes dos dele por um segundo antes de voltar a reergue-los para ele, apenas quando tinha os lábios tomados nos beijinhos. Eram nas coisas simples que a deixava sem palavras, Vitto. E o silêncio dela, naquele momento, não queria dizer nada além do quanto o amava... o quanto era essencial.

Silêncio que só era quebrado quando entravam no assunto de Ryan. É, ela sabia de tudo aquilo... mas ela ia tentar contornar a situação. O sócio era um homem idealista, sim, mas também tinha visão. E não ia querer ficar para trás, no mercado. Com paciência, acreditava que conseguiria dobra-lo. Ela tinha que dobra-lo! Pela próproa segurança dele... e de tudo que ele amava. Como se ela precisasse ter mais pessoas com quem se preocupar, uhm?

- Eu sei... mas eu vou cuidar disso também... e logo. Eu prometo... - Murmurava. E prometia porque estava andando no seu terreno, Vitto. E não deixaria nada respingar nele também. Afinal aquele negócio era uma via de mão dupla.

E já estava entregue aos carinhos do toque do nariz dele, ela apenas estalando a língua no céu da boca quando ele lembrava do eterno Guarda Costas. Sim, porque Mellanie tinha toda a vocação para popstar. Só que não. Mas... não podia mais protelar o assunto da viagem. E por mais que fosse sofrido, por mais que ela preferisse ignorar para não sofrer... aquele era maiuma assunto que tinha que enfrentar de frente. E o faria.

E nem precisava explicar a situação, Vitto. Ela assistia os telejornais. Os ombros caíam um pouquinho quando ele dava os detalhes... e otimista, dizia que daria tudo certo e voltaria logo, como se estiivesse saindo para fazer compras.

Entreabriu os lábios, mas não sabia o que dizer. Não iria desistimula-lo... nem combateria o positivismo dele. Porque queria acreditar que não precisava temer. Respirou fundo e se levantou, puxando-o junto, mas sem olha-lo nos olhos.

- Eu vou... morrer de saudades de você. - Sussurrava - ...vamos conseguir nos falar enquanto estiver lá, né? - Perguntava. E não diga que não, Vitto. Ou correria o risco de encontrar uma mulher desequilibrada na volta.

Mas não necessariamente esperava ele responder, talvez por medo da resposta, apertando mais uma vez a mão dele, ainda sem olha-lo. Queria culpar os hormônios pela água que queria verter dos seus olhos... mas não era o caso. Então era melhor só... engolir o choro. Estava errado ao supor que não existia a palavra medo no vocabulário dela. Principalmente porque naquele segundo, estava enfrentando o pior deles. Mas Vitto precisava de uma mulher forte. E ela seria essa mulher.

- Vem... vamos subir. Quero dormir agarradinha com você... - Chamava.

E já começava a guia-lo para fora da cozinha... desligando a TV quando passavam pela sala. Liderava também a subida pela escada e só parava um segundo na porta do quarto de Alli, para uma cheirinho de boa noite, molhando ela um pouquinho das lágrimas que finalmente deixava escapar. E se ele esperava ali na porta, ia ve-la sair dali limpando o rosto, mas já sorrindo, naquela luta interna de não querer estragar a noite, mas não conseguir.

- Podia não crescer nunca, né? - Comentava aleatoriamente, como se estivesse atribuindo a crise de choro ao crescimento acelerado do bebê deles. - Eu... preciso de um banho... estou tão cansada... - Terminava de leva-lo até o quarto, agindo como a louca controlada pelos hormônios que ela não era. Mas tenha calma, Vitto. Ela só precisava se adaptar ao fato de ser mulher de um chefão da máfia. Só isso.

Ele sabia que voc~e daria conta e que cntornaria toda a situação saba meso, nao tinha duvidas mas tambem não tinha como não se preocupar..mas não falava mais nada. ja tinha avisado e ficaria de olho Mell para proteger voce de ualquer respingo que ele conseguisse. e ja te disseram que você ficava ainda mais linda quando tinha ataque derubor e timidez? ele sorria tomando seus cabelos para colocar atras das orelha se liberar o rosto somente para ter o prazr de ver o rostnho corado e o riso sem jeito que vc deixava.. antes de tomar sua boca combeijinhos Mell.

- eu sei que vai.. - dizia intercalando comos beijinhos até o assunto da viagem vir a tona e ele tentar explicar com a naturalidade de quem passa uma receita de bolo. e claro que era positivo, tinha que ser. Era uma ferramenta para afugentar os proprios medos e neste momento ele tinha Melll de ir nao mais ver você ou a Alli, ou os bebes que iam nascer. Sorria quando vc dizia qe sentiria saudade.

- Nem vai dar tempo de esfriar o meu lado na cama.. você vai ver. - brincava. enostando a testa n dela.. - eu tambem vou sentir falta. delicia. muita.. - ela queria saber se teriam como manter contao. - eu vou dar um jeito.. prometo.. - dizia.. sabia que enquanto estivesse nos hoteis teria como conseguir conexão mas quando fosse pras bases, ai tudo seria um pouco mais complicado. Ela o puxava pela mao para subir, e ele ia, retirando os pratos dali, seguindo abraçando pela escada, enchendo a nuca dela de beijos enquanto iam na direção do quarto de Alli e ele esperava na porta o seu retorno Mell. pra ver vc voltar chorando e queria enganar a ele? jura? que o chro era so por causa a Allie nao pela angustia da viagem?

- podiam vir com um botãozinho kid forever.. - ele ria breijando os olhos marejados antes de deixr maisum beijo na boca - vem.. eu vou te fazer uma massagem hoje... sem cobrar nada em troca hoje eu prometo.. - fazia um x beijando aos dedos como se faz em momento de juramento. e a levava abraçada para o quarto.. beijos, banho, oleos, massagens eram a receita certa pra que voce pudesse relaxar um pouco e pensar soente nele aquela noite.

Até parece que ela não ia sentir, Vitto. Você não conhecia sua Delícia? E o mordiscar do lábio inferior quando ele dizia que ia ~tentar~ manter contato, porque se lembrava bem da experiência do Congo, quando ele sumira por longos três dias. O que ia fazer se isso acontecesse de novo, Vitto? Com um bebê do lado de fora e dois do lado de dentro, a casa, sua mãe e seu irmão para cuidar?

Não verbalizou aquelas tensões, por mais que pudessem ser lidas em seus olhos. E talvez fosse por isso que caísse no choro no curto espaço de tempo em que entrava no quarto de Alli pra abraça-la, já que mal tinha visto a garotinha o dia todo. E saía com aquela cara de choro, mas já tentando disfarçar... e o riso meio nervoso quando ele embarcava na sua só para não deixar explícito que ela tinha problemas para lidar com aquilo. Obrigada, Delícia. Concordou com um aceno do rosto e retribuiu o beijo dele, antes de entrarem no quarto e se deixar ser cuidada por ele. E cuidar dele também. E não soltar mais.

Nem tinha como cobrar nada em troca, realmente, Vitto. Porque já era tudo seu. E apesar de saber que as noites seriam todas assim até o embarque dele, Mellanie encontrava sua calma mais naquele abraço protetor de urso do que em qualquer outro lugar. Então ia aproveitar e tentar não pensar. Até ter que pensar, de fato.