.:A praia:.

Ele ria quando ela falava dos atributos a mostra e respondia com um beijo que acendia o pavio que enroscava os dois. E não se fazia de rogado ou envergonhado para que acabasse tendo de se afastar um pouco para preserva-la do contato mais arisco. Dane-se ele queria todo contato arisco e até mais arisco aidna sem roupas quem sabe. E tava quente ali embaixo heim, marrentinha? Avisava da ideia perfeita que pasava em sua cabeça. E ahhh ce nem tem ideia, marrentinha? Ent]ao aguarde e confie...

- Ué.. ce não disse que a gente tinha que ter um encontro romantico e pá? Então.. – ia falando quando finalmente a soltava para que ela subisse na moto finalmente. Antes de passar o capacete pra morena e arrancar dali, obrigando ela a apertar-se toda na garoupa da kawasaki ninja. – Mas preciso que você expanda seus horizontes! – gritava para se fazer ouvir entre o ronco do motor quando arrancava dali dirigindo apressadamente entre os carros. E o maldito pilotava bem, mas com velocidade demais, culpa dos gens do pai.

E ele seguia Sammy, Saindo da estrada de Londres em direção a Dorset. 2 horas e 25min de viagem em alta velocidade naquela moto, àquela hora da noite, aproveitando a paisagem que cvorria diant4e de seus olhos. Quem disse que você podia confiar naquele garoto mesmo?!

Duas horas depois o visual da belissima praia de Bournemouth Ja poderia ser vista pelos seus lindos olhos castanhos. Quilometros de uma praia quase selvagem com rochedos quando ele parava a moto sobre um dos barrancos e então marrentinha tá prepaada pra descer e ter o pici nic mais romantico da sua vida?!!?

- Expandir meus horizontes, sei... - Murmurava antes de baixar a viseira e se segurar nele.

Gostava de velocidade... mas fosse por estar com ele ou por não imaginar onde ele a levaria (porque o que passava na cabeça dele, ela sabia direitinho!), aquela sensação de frio na barriga não a abandonava. E Samantha que achava que tinha superado aquilo na adolescência, hein?

Começou a achar estranho, mas as pistas iam aparecendo conforme tomavam o caminho para fora de Oxford, se afastando inclusive de Londres. Estava procurando uma cena campestre, Barletta? Ela se divertia de imaginar nas possibilidades... juntando os fatos conforme os caminhos que ele tomava, até ter certeza de que estavam indo para o litoral. Espertinho! Porque ela não se esquecia que tinha sido em uma praia que o tinha visto pela primeira vez...

Ele parava e ela desmontava, tirando o capacete que bagunçava seus cabelos para olhar ao redor. Era madrugada, estava tudo bem escuro... mas o clima de maresia e a brisa geladinha da noite eram contagiantes. Se a cesta de picnic não fosse estilo a bolsa do gato Felix, Thor, só teriam o farol da moto como fonte de iluminação. Ela encolheu os ombros e olhou para ele, entre estar maravilhada e desconfiada.

- De onde você conhecia esse lugar, Barletta? - Perguntava, recostando a cesta no assento da moto que tinha acabado de desocupar - ...é... lindo...! - Completava, antes que passasse a impressão que estava inquirindo demais e apreciando de menos.

Ah mas nao seria Thor se fosse previsivel, Pizzetti, e esperava ela sentar-se fechar o visor para arrancar dali a mil por hora, passando entre os carros o mais rapido que podia e conseguia.. e pilotar a moto dele? No way! Só se viessem fazendo sacanagem no meio do caminho, ai ele podia negociar mas são e de cara limpa, nunca.. mas isso nao estava em voga e sim a ideia que tinha passado na cabeça do loiro.. seguiu pela estrada ate tomar o caminho do litoral e nada sam, guarde bem essa frase, nada se comparava a sua carinha de surpresa e maravilhada.. YEAH havia marcado um ponto e tanto loiro.Descia enfim da moto recostando o corpo nela.. nao dava pra ver maravilhosamente bem, mas de onde estavam tinham a claridade da lua e a iluminação que ela fazia nas ondas que quebravam laembaixo e ainda uma boa visao da pedra furada na praia.. aproveitou o farol da moto pra pegar a toalha e extender no chão.. Sorriu com a pergunta.

- Ue.. eu tambem sou um cara culto e viajado.. eu venho pra ca quando quero pensar sem o thetchelo me torrando o saco.. – e estendia a mão pra vc vir pertinho dele Sam.. vem sentar na toalhinhavem..

- Então quando pensei em programa a dois.. pensei assim.. um encontro.. especial como ela.. romantico, sossegado.. – e ia aproximando o corpo do dela ali mesmo passndo pelo que ja estivesse disposto na toalhinha.. – e que outro lugar seria mais a cara da gente do quea praia? – dizia ja com a boca sobre a dela eo corpo Sam, pesando sobre o seu.. naquele escurinho, aquele cheiro de maresia.. o friosiznho gostoso que ocorria.. e ele ja tratando sd ese encaixar entre as perna da morena..

- Você gostou? – perguntava antes de tomar a boquinha da morena com um beijo lascivo e profundo.. Agora responde marrenta com a boca dele na sua

É, havia marcado um ponto. E nem tinha como ela disfarçar, por mais que ela quisesse quando ele fazia aquela cara de 'YEAH!'. E os olhos dela ainda estavam na paisagem quando fazia aquelas perguntas para ele.

E lá vinha a palhaçada. Samantha ria, quando ele dizia que era um cara culto e viajado e que conhecia aquele lugar porque as vezes queria um espaço de Marcello. Seeeeei. Mas fazia tão pouco tempo que estavam em Oxford que ela não se atreveu a contradizer. Ou o passeio ia acabar ali.

- Uhm... você vem longe quando quer pensar... né? - Ela comentava, decidindo ir se juntar a ele ali no chão.

Aceitava a mão dele e se sentava ali, pertinho, as sobrancelhas escuras alteadas quando ele explicava a ideia mirabolante de leva-la até ali. E ele se atentava para o fato da praia? Uau! Aquilo que era determinação. E antes que pudesse evitar ele estava ali quase todo sobre ela, prendendo-a contra o chão e entrelaçando as pernas.

- Ahhhm... taí... eu gostei sim... as vezes você acerta, Barlettinha... - Sussurrava na resposta semi provocativa, já que não tinha pra onde fugir.

Mas ele estava ali tão perto... e o cheiro dele combinava tão bem com a maresia... o calor do corpo dele tão bem com a brisa que batia fria. Se aconchegava mais ali e parava de resistir, tentava parar de sentir medo de estar ali com ele e relaxava, os olhos nos dele enquanto a boca deslizava pela dele, encaixando, as respirações se misturando... até fechar os olhos e envolver os lábios dele e se render ao beijo e ao que mais viesse.

Ele ria enquanto ia arrumando as coisas esticava a toalha do pic nic, colocava a cestinha na frente do pneu da moto, Os olhos divertidos focados nela que parecia incrédula com o que estava vendo.

- É que meus pensamentos demoram de vir, quando vem precisam de silêncio pra que eu consiga decifra-los sacoméquié? eles meio que são em javanês, sânscrito.. coisa assim.. eruditos demais para os simples mortais.. - dizia rindo enquanto sentava estendendo a mão para que ela ela fizesse o mesmo

- Vem.. ce já falou demais por hoje.. deixa eu calar tua boca do jeito que você gosta.. - e ela vinha, sentava e era o bastante pra Thor se debruçar sobre ela.. a boca firme que tomava a macia de Sam, marcando a cada incursão da língua nos lábios da morena.. já se encaixava fácil entre as pernas dela.. a coxa forte roçando entre as dela buscando o encaixe.. e meu deus pra que roupa. nem parecia que ele tinha batido uma em casa pra chegar tranquilo.. bastava sentir o cheiro da morena. o gosto da pele do pescoço.. os poros ouriçados que ele já ficava doido.. mas pera.. tinha que fazer a coisa certa antes que ela levantasse e quisesse sair correndo.. além do que com álcool ela ia ficar mais solta.. erguia o tronco um pouco pegando o vinho pra abrir.. e servir o vinho..

- quer beber alguma coisa? - murmurava com a boca sobre o lobulo da morena.. sem sair de cima da morena..

- Ô se sei... - Cometava.

Porra, Thor... ela estava estudando para se tornar psicóloga e mesmo depois de todos aqueles anos não te entendia! Não nutriu a ilusão de que você mesmo se entendesse também.

Mas ia se aproximando, sentando ali ao lado dele na toalha... e na primeira brecha, já estavam entrelaçados. Tava fudida, Sam. Porque por mais receio que tivesse... nada no mundo evitava que ela se sentisse incrivelmente bem nos braços dele. O beijo que encaixava perfeito, como não acontecia com nenhuma outra pessoa... o corpo, que por mais alerta e sensível que estivesse, parecia tão a vontade sob o peso dele.

E ela tinha o sangue italiano tão quente quanto o dele... não podia deixar de corresponder aos beijos, as mãos que começavam ali brincando com a barba por fazer e percorriam o pescoço, pressionando as pontas dos dedos, circulando a gola da camisa branca, descendo pelas costas... e quando dava por si, ele já estava lá, animadão como ela já estava acostumada a sentir e saber que era a hora da parar, por reflexo. E já estava buscando o ar para resfriar os ânimos, quando ele mandava aquela pergunta, surpreendendo-a pela segunda vez na noite.

- Ahm... é... tá... claro! - Concordava.

O pigarrear e o ajeitar do corpo, tentando se sentar enquanto raciocinava o quanto você estava ficando esperto, Barlettinha. Controlando a sede ao pote para mostrar que estava mudado talvez? Bom, ela não sabia dizer com certeza... mas ele podia continuar. Samantha estava gostando daquilo.

Tava indo pelo caminho errado gata, pra que pensar se o importante era viver e aproveitar cada espacinho de sacanagem que a vida podia lhe proporcionar? Mas deixava seu sorriso mais sacana estampado no rosto quando a tinha ali pertinho e como você cheirava bem Sam, puta que pariu.. segundos de amassos emque não dava pra definir onde começava a calça dele e onde terminava a sua ate vir o break para o vinho.. deixou o corpo da morena sair de baixo de mansinho, esfregando no dele, o seio resvalando pelo peito a boca dele que deslizava pelo pescoço.. ombros.. ele morda antes de se endireitar pra abrir o vinho e abrir os frios..

- você não tem hora pra voltar pra casa hoje ne.. eu pensei que a gente podia ficar por aqui.. - dizia já entregando a taça com vinho para ela, e servindo a própria. - pensei da gente ter o ceu como testemunha hoje.. ele e apenas ele.. o que acha? Ou podemos voltar pra minha casa, e meu quarto . - ele já aproximava a boca quente pelo vinho do lóbulo dela de novo..- sempre tem uma cama quente pra gente dormir.. - note bem sam.. dormir.. ele era comportado.. mas a mão já estava na cintura da morena de novo.. e a boca inquieta já buscava a dela.. porra de mulher gostosa dos diabos que não fazia ele parar de querer beijar ela.

- Sam.. - dizia mordiscando a boa da morena, enquanto já tomava lugar atrás dela para acomoda-la no peito.. e claro que com a mão livre sobre o tronco dela podia acariciar a barriguinha sequinha da italiana.. - eu to indo bem no lance que você impôs pra nos? - perguntava com a boca brincando no pescoçoo.. a barba por fazer desenhando a linha do maxilar. - eu to me esforçando.. eu quero que de certo.. eu.. você.. agente.. - dizia.. e a mão.. a a mãozinha do thorzinh já tava ali bem abaixo do seio acariciando.

Pois... ela era a cabeça pensante dos dois. E olha que ela só tinha uma. Por isso era um pouco estranha a ideia dele precisar de um lugar só dele para pensar. Mas que fosse! Era lindo e mesmo com um medinho insistente ali na boca do estômago Samantha adorava a ideia dele ter escolhido aquele lugar para leva-la.

Se levantava, o corpo todo cheio das sensações do beijo que tinham trocado... o arrepiar que vinha depois da pontadinha de dor da mordida dele, as costas que serpenteavam e o 'ai ai' sussurrado que ela deixava enquanto ele abria o vinho, até vir aquela pergunta que a fazia rir.

- Contanto que a gente não pegue uma pneumonia, acho que ninguém vai morrer por perder a primeira aula amanhã... - Respondia.

E pegava a taça de vinho para já tomar um gole, porque sabia que tipo de imaginação sua resposta podia causar. E desde quando Thor Barletta era romântico com aquele papo de céu? Bom, até a conversa virar pra assunto de cama, independente dele ter usado a palavra dormir, porque já estava ali, em cima dela de novo.

E ela correspondia o beijo, o gosto do vinho se misturando na boca, a mão livre que já se ajeitava ali na nuca dele, porque se tinha uma coisa que compartilhavam, Thor, era aquela vontade de, uma vez junto, não largar mais. Talvez fosse por isso que as separações fossem tão intensas, quando ela precisava colocar ele para correr. Era um alívio não precisar mais fazer aquilo.


Tomava ar e mais um gole de vinho enquanto se separavam... ele ali, se ajeitando logo as costas dela, o hálito que batia na pele mantendo-a constantemente arrepiada. Mas com aquele papo todo cuidadoso, os arrepios estavam sendo a última preocupação de Samantha, que virava para olha-lo de perfil.

- Ahm... - Era difícil pra ela conversar sério, quando ele que tomava iniciativa. Afinal, convenhamos que não era normal. E ela respirava fundo - ...eu estou vendo que está se esforçando, Thor... eu... bom... eu fico muito feliz porque né... prova que a gente pode ser pelo menos um pouquinho normal e que bom... você não está a fim de zuar com a minha cara... mas... - Ela se ajeitava melhor, para olha-lo mais diretamente, a mão livre parando a dele, mesmo sem tira-la do lugar, mantendo-o logo ali embaixo de um dos seios, enquanto os olhos escuros procuravam os claros dele - ...a questão é... você está bem com isso? Acha que pode levar a diante? - Perguntava.

Olha a psicóloga entrando em ação. Mas na verdade, tinha medo dele se cansar. Porque se ele se cansasse... aquilo não ia ir muito a diante. E ela ia ter que recuperar os caquinhos do coração mais uma vez...

Wow!! sinal verde pra passar a noite fora, Thor fazia sua nota mental do passo a passo fim de noite feliz e desestressado ao lado dela.. era hoje Sam, era hoje que a juripoca piaria e você não tinha mais pra onde correr,, sorria quando ela falava da pneumonia.. e bem ele não tinha trazido um cobertor.. mas tinhah sua camisa pra te aquecer marrentinha.

Ajeitava-se atrás dela enquanto se colocava a aproveitar das caricias.. a mao na nuca que roubva o arrepio do loiro, talvez fosse genético.. mas era fato que o carinho deixava ele tao mansinho quanto um gatinho mimado, e thor chegava a quase ronronar com o rosto enfiado em seu pescoço, distribuindo beijinhos

Entao vinha a mao que parava a sua e ele quase revirava os olhos sammy..respirava fundo já pensando onde é que tinha errado naquela porcaria quando vinha a conversa que cheirava a dr e ele endireitava o corpo.. deixando a boca ainda brincar com o lóbulo, calma thor não desconcentre.. não desconcentre.. esta tudo caminhando devidamente bem.. de acordo com o programado.

- Sam, eu vim aqui atrás de você.. pq eu quero muito que de certo.... - e deixava os olhos cinzas buscarem os dela.. a mao nem se movia sam,.. comportaaaaaddo.. - eu acho que passei tempo demais brincando de gato e rato com vc, e aagora eu quero que a gente funcione, como um casal.. então se quer saber se eu to feliz com isso.. ainda não.. pq ainda não somos oficialmente um casal.. ao menos você não me aceitou o que já não da mais pra evitar.. quando você resolver entender que a gente tá namorando.. eu vou ficar feliz.

E não era a coisa mais estranha do mundo eles nunca terem trocado mais do que uns amassos rápidos e meio proibidos e saberem tão bem como o corpo do outro reagia a cada toque? Saber onde tocar para deixar o outro entregue? Como beijar para que ficasse sempre aquele gosto de quero mais?

Mas já que Thor, o responsável, estava todo cheio de conversa, além de evidentes boas intenções aquela noite, Samantha aproveitava. Talvez corresse o risco de acabar com a noite, mas bom... não iam poder fingir que aquela via sacra que estavam fazendo era só porque ela era exigente. Então já se virava para ele, fazendo a pergunta de um milhão de dólares. Sem se afastar, sem alterar a voz, sem pressionar. Era só uma pergunta, Thor. E Samantha, do fundo do coração, esperava que ele se saísse tão bem nela quanto estava se saindo no resto da noite.

E ele até começava do jeito que ela esperava... afinal, ele tinha ido mesmo atrás dela. Com aliança e o escambau. Mas ele tinha que entender que era sério agora, ou talvez ela tivesse que ir pra onde ele não pudesse segui-la. Mas quando ele falava aquele papo de namoro, ela engasgava com a própria saliva, desviando o rosto dele para tossir, alarmada. Por que, Thor, você era tão oito ou oitenta?

E ela demorava uns segundinhos para voltar, os olhos lacrimando pelo engasgar e a golada que dava no vinho, para ajudar a sensação passar. Era engraçado reagir daquele jeito... porque até em casamento ele ja a tinha pedido, mas aquilo era só mais uma loucura dele. Agora aquilo... soava até razoável, depois de todos aqueles dias fazendo-o se comportar como um cara normal. Mas era muitos anos de gato e rato pra ela deixar passar batido, Thor, desculpa. Ainda assim, ela respirou fundo, voltando a olha-lo com uma expressão entre o descente e o divertida. Se conheciam a tempo demais para ela ter frescura de perguntar qualquer coisa para ele.

- Impressão minha ou... você acabou de me pedir em namoro? - Perguntava, ignorando deliberadamente o coração que acelerava, se distraindo com mais um gole de vinho enquanto o esperava responder.

Por isso mulheres não possuiam pinto Sammy.. se tivessem dominariam o mundo! Claro que fazia questão de manter o segredo de como ele conhecia aquele lugar ou ela ja teria se levantado, lhe chutado os bagos e saido batendo pé estrada afora. Então ele tava rezando direitinho a cartilha Sam, e como todo bom cachorro tava na hora do biscoito Scooby. E ele ia buscar, com os beijos e os amassos que faziam a respiração mudar de ritmo, a boca secar em cada beijo, a lingua buscar o caminho da pele.. mas estava decidido a aquela noite ser a ultima que ela fugia de chegar as vias de fato, então, leu em alguma daquelas revistas femininas que mulheres gostam de conversa e de serem ouvidas, então tudo bem, tava lá colocando seu lado sensivel para trabalhar e respondendo as perguntas.. nao sem tirar uma casquinha era verdade, mas tava la.

Leu tambem que mulheres adoravam compromisso. Ele nunca entendeu porque, ja que a vida era tão boa com todos livres como Woodstock. Ta com vontade, dá! Trepa! E depois pega a pista.. mas mulher não.. a revista dizia algo tambem como mulher nao é visual.. pffffff.. ah que ele apostava e muito no abdomen sarado e tanquinho e o ombro largo de surfista dele pra enlouquecer as gatinhas da arquibancada no jogo de rugby da universidade. Mas deixando esse topicoi para lá, focava no que dizia compromisso e soltava a palavra magica. Namoro. A probabilidade de uma mulher abrir as pernas quando escutava essa palavra subia para 95%... então voilá.

E a reação dela dizia que ele tinha acertado a caçapa de bola cantada e de olhos fechados. Aahh como ele amava aquela revistinha feminina.. Sorria meio de lado, com a cara descarada que os gens dos pais deram a ele e ajeitou-se melhor.. os dedos fazendo carinho ali embaixo do seio, j que ela tinha parado a mão de explorar um pouco mais..

- Depende.. você vai me bater?! Porque se for, era brincadeira eu juro.. – ele ria.. – eu to falando sério, se tiver que pedir pro velho Vincent Pizzetti, eu peço tambem.. Eu quero namorar com você, sam.. – e ele la sabia o que diabos era namorar? Não...mas tava prontinho pra aprender, ao menos ele achava. – Eu sei que eu nao sou a melhor referencia de namorado.. eu nunca nem namorei ninguem, mas se eu tenho que começar de algum jeito, eu quero que seja com você. – E agora sam? Vai arregar?

Ahhh, Thor... mas tava esquecendo que era com Samantha Pizzetti que estava querendo dar uma de espertinho? Claro que tinha a colher de chá por ela ser apaixonada por você e tudo... mas você nunca tinha colocado o que não devia nela por um motivo: Samantha não era boba.

E por mais que o lugar, o discurso e os modos dele contribuíssem para que ela relaxasse, uma parte dela continuava atenta e desconfiada. Por isso tinha que parar e virar para ele, fazer aquela pergunta olhando nos olhos dele. Okay que a resposta dele desconcentravam mas é porque nunca na vida ela esperaria que ele estivesse falando sério. E enquanto se recuperava do acesso de tosse, ainda não tinha certeza se ele estava mesmo. Por isso deixava a pergunta no tom mais descontraído o possível, para o caso de ter entendido errado. Não tinha problema.

Sentia o carinho dele continuar ali onde tinha segurado a mão dele, e enquanto ele respondia com a cara de pau mais lavada do mundo, ela entendia. Ele estava fazendo o que ela queria. Claro que depois de tudo, não tinha como negar a boa vontade dele em fazer tudo aquilo. Pedir pro Pizzetti pai era a parte fácil, talvez até encarar Dante fosse fácil. Ela queria era ver ele se acostumar a vida de cara que segura o pinto dentro das calças. Soltou a mão dele e meneou o rosto, bainxando os olhos dos dele, rindo.

- Eu acho que você não sabe do que está falando, mas realmente concordo que precisamos começar, de algum jeito... - Ela começava a falar devagar, organizando os próprios pensamentos, antes de voltar a olha-lo, de perfil - ...então... antes de sair dando nomes para as coisas que não sabemos como vai ser... acho que a gente tem que... ver como vai ser... - Murmurava, prática.

E achava que era fácil não dizer, não gritar que sim de uma vez a um pedido de namoro vindo de você, Thor? Não, não era, né. Porque mesmo sabendo que você não tinha nascido para aquilo, tinha perdido noites e mais noites imaginando como seria o dia que você percebesse que a mulher e a parceira ideal estava ali, bem do seu lado. Talvez sequer precisassem colocar um nome naquilo... mas ela nunca ia engolir aquele apetite dele por outras pessoas... então a coisa sempre desandava.

Mas assim como ele estava disposto a fazer concessões para conseguir algo dela... bom, ela estava, para conseguir algo dele. Sem pressão. Já estavam saindo como duas pessoas normais, ou quase. Talvez só precisassem dar tempo ao tempo. Mesmo porque, Thor, depois de conversar com Vincent Pizzetti, sendo você quem era, o caminho era quase sem volta.
Puxou o ar dos pulmões e decidiu correr os riscos quando se virava de frente para ele, encaixando as pernas por cima da dele, para olha-lo diretamente, as mãos apoiadas ali no pescoço dele, meio frias.

- ...mas você tem que me prometer que vai continuar tendo ótimas ideias de passeios a dois... - Dizia no tom baixo pela proximidade em que estavam, o sorriso que já aparecia meio de canto.

Não adiantava querer abraçar o mundo com as pernas, e Samantha sabia disso. A estratégia agora era incentivar de um jeito bom o que ele estava mostrando que tinha de melhor: a criatividade.

Ahh ele tava muito certo de que estava mandando as coisas do jeito mais certo do mundo, e do jeito torto e errado dele ele estava assumindo responsabilidades ou ao menos disposto a tentar. Certo que o motivo principal era conseguir enfim leva-la pra cama, mas bastava pensar um pouco Sam, voces ja tinham passado tanto tempo no gato e rato, ele nao precisava pedir nada se nao quisesse realmente.

Inclinava o rosto para acompanhar as nuances do rosto dela ate que enfim você virava para ele Sam. E ela dizia que ele nao sabia o que estava dizendo. Ah Sam ele sabia, ele tinha certeza. So nao sabia como fazer e meneava a cabeça sorrindo.

- Tá achando que eu não sei o que eu quero? – perguntava quando ela falava que eles deviam continuar como estava, sem nomes, saindo juntos e tal. Ele deixava a lingua umidecer a boca enquanto ela se aprumava sentando de frente para ele. Porra Sam, tava fazendo ele de besta?! Ele ja tinha te pedido em casamento pra nao te perder, vc negava, agora ee tinha cumprido as etapas de encontros te levando para sair, pedia em namoro e você negava de novo? Ele piscava algumas vezes seme ntender.. nao era oque vc queria? Então pra que toda essa exigência se iam continuar exatamente como estavam nos EUA.

- Ta certo.. – ele respondia, ja sem a animação inicial. Acontece tomar negativas nao faz lá bem a ninguem. Principalmente quando você tem certeza de que a resposta será um sim. – A gente faz como você quiser, marrenta... Eu só não entendo.. mas tudo bem.A gente faz do seu jeito.. só que agora.. eu não vou te pedir mais.. o dia que quiser algo serio comigo, voce fala...- Ela devia estar querendo um carinha melhor, um daqueles idiotas nerds do DA, ou coisa do genero.. E o clima? Tinha se jogado do alto da montanha. Pq ele tava ali se controlando pra nao te mandar tomar num lugar bem feio por fazer tanto doce Samntha..

- Ta com fome? – perguntava,, ja se esticando pra pegar a cesta..

Ela sabia de tudo isso. Mas as coisas não aconteceriam necessariamente do jeito que ela queria, por mais que ele estivesse se esforçando. E Samanta reconhecia isso, Thor. Ou não estaria pagando de namoradinha, por mais que estivesse evitando um rótulo, por enquanto. Maaaaas, não tinha sido você quem tinha visto ela saracutear cada dia com um cara diferente, defendendo o estilo vida loca, era Thor? Então dificilmente você entenderia. Mas a sua sorte era que ela entendia um bocado de psicologia...

E o rosto que já balançava negativamente quando ele perguntava se ela achava que ele não sabia o que queria. Não era isso, Thor. E via na expressão dele o quanto tinha sido pego de surpresa pela 'negativa'... e o quanto isso o deixava contrariado.

- Eu não disse isso, Thor... - Começava - ...eu só acho que a gente precisa amadurecer a ideia... pra não fazer nenhuma besteira. Menos de um mês atrás eu jurava que não queria mais ver sua cara, mas agora estou aqui com você, não estou? Eu só não quero que passemos por isso, de novo, só isso... quero aproveitar que estamos juntos e longe de tudo pra começarmos do zero... e isso requer só um pouquinho de paciência... - Explicava pra ele, os dedos que tensionavam de leve a nuca dele ali, até porque ele estava ficando inquieto e ela não queria perder proximidade.

Mas ele ouvia? Não. E ela jogava a cabeça para trás quando ele concordava sem concordar, a empolgação dos primeiros cinco minutos de praia perdida. E do jeito que falava, parecia que no sim e no não as coisas eram do jeito dela, uhm? E você querendo achar um meio termo, Samantha. Que difícil! E lá estava a responsabilidade toda nas mãos dela, porque ele tinha levado um não? É... porque a primeira proposta tinha sido incrível para lavar toda aquela raiva dela, Thor, mas não tinha contado. Ia ter que ler muita revista feminina ainda para entender que em um relacionamente a gente não joga 100% da responsabilidade das decisões nas mãos do parceiro... e que as decisões tinham que ser tomadas junto.

Só que a última coisa que Samantha queria era brigar com ele, então deixava um 'tudo bem' quando ele dizia que ela que teria que falar. Como se ela precisasse falar MAIS. Mas tudo bem, não tinha problema. Não era ela quem tinha que aprender a namorar, mas estava disposta a ajuda-lo a descobrir se ele queria. Quando tivessem essa resposta, podiam voltar a esse tópico. Mas percebia que o clima tinha ido pras cucuias quando ele se desvencilhava para mexer na cesta, perguntando se ela tinha fome. Abria espaço para ele, se afastando um pouco, mas sem tirar as pernas de cima das dele.

Ahh Sam. Ele tava se esforçando e na cabeça dele onde tudo era tão prático e simples, todo esse ritual para se conseguir estar com alguem não fazia muito sentido. Quando se quer se fica e quando não quer não fica, simples assim. Na cabeça dele, havia sido rejeitado por duas vezes e isso ja bastava pra jogar um balde de água fria no programa mega hot roamantico que ele tinha preparado.

- Amadurecer a ideia!? – Ele perguntava rindo no menear da cabeça – Cara a gente se conhece tem tempo e fica junto desde sempre. Eu vim pra cá, eu larguei tudo Samantha, pra tentar começar a vida aqui em Londres com você. Eu nem queria fazer faculdade, mas me meti nisso, porque queria ser um cara melhor pra você. E não fiz nada da boca pra fora ou sem pensar, como você e todo o resto do mundo deve achar. Thor o inconsequente. Eu não volto atras de nada que eu decido. E eu decidi que era você que eu queria e tinha que fazer por onde. Eu tenho total consciencia do passo que dei em minha vida, deixando familia, trabalho, e todo o resto nos estados Unidos. Ai você disse pra mim que eu precisava me comportar como namorado, te surpreender e cara, não ha outra coisa que eu tenha feito senão te mostrar que eu to mudado e que eu to tentando. Mas ainda assim nao basta.. nao da.. Então ok.. vamos amadurecer a ideia. Só que pra mim.. a ideia ja ta madura.. Então espero que nao apodreça.. com essa diferença de tempo que há entre nós..

Ah Sam ele tava magoado. Pela falta de confiança, pela falta de credibilidade. Se bem que ja devia ta mesmo acostumado, pelo historico comportamental de porra louca, credibilidade era uma coisa meio nula para com ele. Mas nao ia brigar, nem queria brigar. Só não ia correr atras como vinha fazendo.. na mente dele, quem muito abaixa mostra a bunda e a dele ja tava era toda de fora. Se era ela quem estava decidindo sobre deixar as cosias como estão sem importar a vontade dele de resolver aquilo, cabia a ela dizer quando as coisas enfim estivessem a contento.. Ele esticava o tronco para a lateral para puxar a cestinha, e pra falar a verdade até a fome dele ja tinha ido pra casa da puta que pariu.. pegava a tabua de frios colocando sobre o colo dela, e enchendo mais uma vez a taça de vinho. Voltando os olhos cinzas sobre os dela. O silêncio sepulcral que se instalva entre eles.

- eu vou procurar emprego na semana que vem. – comentava por alto, essa era outra parte das coisas que ele tinha decidido mudar por sua conta Sam. – Algo que de pra acompanhar os treinos por causa da bolsa. Ea algo que eu saiba fazer que nao seja bater em alguem e cobrar devedores.. – ele interrompia o silencio com um sorriso de lado.

Ahhhhhm, muito bem, Thor. Então era bom começar aplicar sua lógica para entende-la também. Quer dizer que, todos aqueles anos ele não queria? Ou pior... queria, mas querendo com todas as outras mulheres de Manhathan, de NY, dos EUA, do mundo...? Pela sua lógica, Thor, ela tinha sido rejeitada nos último cinco anos. E ainda estava ali. Mas... não estavam fazendo terapia de casal ainda, então os maus entendidos ficavam não ditos.

Pelo menos até ele ter um surto de 'eu, eu EU!' quando começava a falar das coisas que ele tinha aberto mão para ficar com ela. Oi? E do que ela tinha aberto mão? Samantha estava tentando pegar leve, mas não tinha sangue de barata, Thor. E os olhos negros que piscavam meio indignados conforme ele ia falando, como se ela estivesse colocando impecilios para uma coisa que era fácil de lidar.

- E o que aconteceu até a gente chegar onde estamos, Thor? Não conta? Todas as vezes que, mesmo 'ficando junto desde sempre', você também estava com outras garotas? Não te importa quão mal eu tenha me sentido para tentar vir ficar longe de tudo e todos, me privando dos meus amigos e da minha familia tanto quanto você só para te esquecer? - Ela perguntava, olhando-o nos olhos - ...Tá bom, eu sei... você está aqui... e está fazendo de tudo para as coisas darem certo, e eu estou tentando também! Quando na vida eu te dei a chance de ficar sozinha com você num lugar lindo como esse? Ou quando na vida a gente discutiu relacionamento? Eu adoro ver e sentir que as coisas estão dando certo, Thor...! E que você está diferente...! Mas isso não é uma chave que se liga e desliga, assim, do nada, só porque você quer!

E havia uma coisa que era difícil para ela era falar do passado de merda que eles tinham. Essa história de ficar lembrando como eles 'ficavam desde sempre' não soava nada mais para ela do que como tinha sida feito de otária por anos... e isso machucava, Thor! E você não tinha nenhum comparativo para sequer imaginar como era isso, porque mesmo quando ela tentou te dar o troco, ela acabou como uma namoradinha comportada que tinha que ficar fugindo de você. Grande troco.
Mas ela respirava fundo, porque não queria brigar com ele, e mesmo sem querer aquela conversa tinha todo potencial do mundo de virar uma briga. Então não insistia quando ele desconversava e perguntava sobre a comida, sabendo que ele estava sentido. Mas que merda. Ele e aquele espírito de cachorrinho fofo dele, que podia fazer a idiotice que fosse, que era só fazer beicinho que evitava a bronca. Mas ela não ia mais se fazer de forte, quando estava ruindo por dentro. Pele menos, não no que se referia a ele. Estava se recuperando, e olha só, com ele ao lado, mas era um processo que exigia paciência.

Deixou ele colocar a táboa de frios sobre seu colo, e o observou encher as taças, sustentando a coluna com as mãos atrás do corpo. Será que a noite ainda tinha salvação? Então ele começava a falar do emprego... e ela alteava as sobrancelhas, novamente surpresa. E positivamente! E sabe aquele sorriso que surge mesmo sem você querer, que ergue as laterais dos lábios e que mesmo se ela escondesse a boca daria para ver pelos olhos? Então...

- Jura...? Mas... isso é ótimo! - Ela comentava, sem tentar esconder a empolgação. Porque nos velhos tempos, era isso que ela faria. Pra ele não ficar achando que ela se importava demais. Até a primeira briga, quando ela sempre deixava claro que os ataques todos era porque se preocupava com ele. Viu como ela também estava se esforçando? - ...e está pensando no que...? - Perguntava, se agarrando ao novo foco de assunto feliz.

E talvez eles precisassem sim ter esta DR pra realmente enterrar alguns assuntos e recomeçar zerados como haviam se propostos. Escutava ela falar das coisas que ela tinha deixado de lado e pera ai Samantha, quando foi que neste tempo todo você disse pra ele que queria algo sério. Você sempre foi a marrenta que não ligava pra ele ou pro que ele fazia. A que "não se importava" Ele não tinha como adivinhar, então na cabeça dele quem havia dado o braço a torcer primeiro havia sido ele mesmo quando foi naquele trem te pedir em casamento e tomou um não na frente de todo mundo.

- Você nunca quis nada sério tanto quanto eu. Voce sempre dizia que nao se importava, eu nao tenho bola de cristal, Sammy, eu nao ia adivinhar, se pra mim e pra você até então tava tudo bem. – Se você chorou alguma vez ou ficou triste, foi pra você e em seu quarto sam, lembra?! – Quando eu me dei conta de que queria algo serio pra nos eu vim atras de você, joguei meu orgulho de lado e te pedi em casamento, naquele trem. Acho que você tambem nao me levou a sério mas se tivesse dito sim, eu teria casado e ia me esforçar sim pra ser o melhor marido do mundo. – Embora ele nao tivesse nenhuma ideia do que queria dizer "viver um casamento" Mas quando vc me disse não e propos que recomeçassemos do zero, eu pensei que iria zerar tudo que ja tinha acontecido e dar um voto de confiança pq é assim que se zeram as coisas... ao menos no meu entender. Mas achoq ue não é bem aassim que funciona. Cara eu sei que fiz muita besteira que passei o rodo como eu podia, mas qunado eu vim pra ca eu vim disposto a ter só você. – vai la revistinha que ele tava usando a tatica da fidelidade.. Se nao desse certo ia processar a maldita redatora.

Mas nao ia insistir com aquilo. Era chover no molhado. Ela ja tinha dado a resposta e era não querido continuemos do jeito que tá. Você na inanição eu te dando o troco e pensando em te dar somente na expedição do homem à marte! Porra Samantha, ele estava a quase um mes sem transar com ninguem, e isso pra alguem com a atividade sexual que ele tinha é um martirio. Então metia outro assunto no meio quando enchia mais uma vez as taças e contava sobre a ideia de emprego.

- Eu não sei, eu andei olhando no quadro de avisos da faculdade.... mas como meu curriculum é tão cheio quanto.. – minhas camisinhas recentemnete.. pensou – quanto um balão murcho... eu to pegando um trampo de motoboy num Pub Pizzaria perto da faculdade.

E a revistinha não tinha te contado que as mulheres achavam que os homens tinham que ver o óbvio? Ela não era tão evoluída ao ponto de esquecer o passado integralmente. As vezes doía e a forma de remoer aquilo era falando aquele tipo de coisa pra você, mesmo que soasse mesmo torto. E ela só não te dizia que, para não se sentir assim tudo o que precisava era que você qa fizesse se sentir mais e mais segura, porque não sabia que essa era a resposta mágica para seus problemas, ainda. Porque sabe como é... depender de alguém, e dele em especial para resolver suas questões, era uma coisa que Samantha não estava acostumada.

- Como é que eu podia querer, Thor? Com você gritando aos quatro ventos que sua vida louca com o Tchelo era tudo o que você sempre quis? Que pegar todo mundo e ser filho de quem você é, era sua maior ambição de vida? Como é que ia estar tudo bem se a gente estava sempre brigando, mesmo sabendo quão bom era ficarmos juntos? Você tá me dizendo que nunca se perguntou, MESMO, o porque a gente ficava juntos, no final das contas? O porque eu nunca estive de verdade com outra pessoa e... quando eu cheguei o mais perto disso, não deu certo? - Perguntava, olhando para ele. Porque essas coisas ele tinha visto, certo? Não era o rolê dela com o travesseiro. Mas Ela meneava o rosto quando ele começava com aquela história de que ele tinha vidno atrás, e pedido em casamento e o escambau.

Tudo bem. Ela tinha que admitir que ele não tinha amenor noção do mal que já tinha feito à ela. Então que fosse, fazia um sinal positivo com a cabeça quando Thor reafirmava a tesa de que estava ali por ela, e só por ela. Já tinha caído bastante, Sam. Se caísse de novo, o fundo do poço nem devia estar tão longe.

- Tá bom, Barlettinha... tá bom. Eu juro que acredito. E eu juro que vou me esforçar pra não deixar nada... do passado, ficar entre a gente, ok? Eu não estou fazendo charme, nem cu doce... eu só acho, de verdade, que a gente não precisa apressar as coisas pra recuperar algum tipo de tempo perdido. ...Por mais que... eu queira... - Ela deixava escapar.
Mas encolhia os ombros. Já estava ligada que ela que ia ter que colocar os joelhos no chão quando fossem oficilizar alguma coisa. E nem tinha problema com isso. Bastava estar mais confiante dos caminhos que estavam tomando. E tenha certeza, Thor. Não explodir e deixar ela ali sozinha no escuro era um ótimo primeiro passo. Então se agarraria ao próximo assunto, fosse o que fosse, só par continuar a noite com ele, quando vinha a melhor notícia do ano!

- Isso é... incrível, Thor! - Ela vibrava. E não estava nem aí que fosse de motoboy, de bar man, de homem sanduíche! O sorriso ali, largo nos labíos, enquanto ela colocava a táboa de frios na toalha para voltar a se aproximar dele, animada - ...seu currículo não vai ser nenhum problema quando terminar o primeiro ano! - Completava e erguia a taça de vinho para ele - ...só eu acho que seu novo emprego merece um brinde? - Perguntava. Vai, Thor. Bate a taça na dela! Bora recomeçar a noite... porque ela dinha dito que podiam passa-la todinha ali. E não ia voltar atrás.

- Samantha você não podia exigir que eu adivinhasse cara!! N~]ao quando voce disfarçava tão bem. Claro qeu eu falava que era a minha ambição de vida, era! Eu queria mesmo me afundar nos negocios do meu pai, era alguma coisa que eu sabia fazer bem. E pra você tava sempre tudo tão certo, tudo tão definido.. – e tocou no assunto que irritava ele de verdade.. aquele namorinho com o tio dele. – Cara voce namorou sério com aqueleiriota do junior! Voce namorou meses com ele, e eu nao tava enfiado no meio de voces dois pra saber ate que ponto as coisas iam ou não iam.. – e sinceramente sam? Ele acreditava piamente que junior ja tinha sido seu primeiro, entao nao entendia mesmo pq tanta regulagem pro lado dele. – Voce pode me culpar de muita coisa, de ser um galinha, um cafajeste, um canalha, um cabeça oca.. mas nao pode me culpar por nao adivinhar oque você pensava! O meu crime era viver a vida como ela me foi dada?!!?! – ele nao via nada demais em ter passado o rodo em geral, alias tava sentindo falta do que passar o rodo em geral simbolizava..

Mas sorria quando ela se animava com a noticia do emprego que ele tinha conseguido. Olivia provavelmente iria tirar algum sarro da cara dele e Vitto dar tres dias pra ele deixar aquela loucura, a nao ser que tivesse alguma mulher gostosa na parada que ele estivesse cercando.. Mel com certeza nao acharia lindo um filho dela correndo de moto feito louco por ai, colocando a vida em risco, Ethan, nao ia se importar muito desde que ele nao carregasse drogas em seu bagageiro.

Sorria batendo a taça na dela de leve quando ela propunha o brincde.

- É .. vamo ver no que dá, eu to animado com a ideia de conseguir me bancar por aqui sozinho.. – e ah quer saber, ele gostava da sua boca, e gostava ainda mais quando tava com cheiro de vinho. E misturado com o seu perfume, com a cor dos seus olhos, com o calor do seu corpo ali pertinho...

- E vem ca.. nesse lance ai de esperar pra ver no que dá.. amasso ao menos rola?! – perguntava.. ja que sabia que dar pra ele ne.. era conto da carouchinha.

E a conversa que já caminhava para um ponto que a fazia mexer no cabelo, inquieta e incomodada. GRRRRRRRRRRR! É claro que ela não estava exigindo que ele lesse pensamento, mas... porra! Sério mesmo? Ele não sabia, não fazia ideia...? Com todos os beijos, carícias e amassos que já tinham trocado na vida? Mas ela suspirava e não... não valia a pena continuar defendendo um raciocínio que só ela entendia. E percebia que tinha falado demais quando ele falava do tio dele.

É... tinha sido uma medida desesperada no começo. Mas depois, até achou que podia ter algum futuro, afinal Albert Jr. era um garoto com ambições, sério, mas... extremamente frio. E o sangue quente dela não dava bem com isso. Entããããão...

- Tá, desculpa, esquece o Junior... - Tinha sido uma má ideia tocar no nome dele. E o suspiro final quando ele se defendia dizendo que só estava vivendo a vida que podia. Maturidade pra que né? - ...é... deve ser muito errado esperar que as pessoas sejam um pouquinho normais... - Ela dizia baixinho, mais pra si do que pra ele.
E ficava uma nota mental para aprender mais com a sua mãe: não querer mudar as pessoas, Samantha. Porque elas são o que são. E mais: não exigir que elas pensem ou ajam como você faria ou como gostaria. E agora? Tá vendo porque ela tinha que esperar pra ver, Thor?

Mas agradecia aos céus pela mudança de assunto. E que assunto! Ela ficava visivelmente feliz por você, Thor, independente do rumo que escolhia dar para sua carreira, no momento. E por isso proprunha o brinde, batendo a taça na dele e já tomando um gole em homenagem ao loiro mais gostoso e cabeça dura do mundo. Sinal positivo? Ela queria aceitar isso como um sim. E por isso ria, ao invés de ficar desconfiada, com a próxima pergunta dele.

- Uau... eu achei que você nunca fosse perguntar! - Ok, ela provocava. Mas é que a notícia era muito boa para não ser comemorada - Nesse lance aí de esperar pra ver no que vai dar amassos são recompensas depois de duas boas surpresas como as de hoje... sem falar que... é sempre bom avaliar o material antes de adquiri-lo, sabe como é, né... - E os olhos que já se estreitavam. A ideia era a cisa ficar séria, Thor. Mas isso não queria dizer que ela não gostava de brincar de gato e rato com você.

Ce tinha era que parar de pensar que as pesoas pensariam por você Sam. Olhando pelo lado dele da situação, começa pelo fato dele ser homem, sendo homem, prioridades são socialmente diferentes, e tudo que ele fazia era curtir a boa vida que ter nascido um Lewis Barletta com a genetica paterna favorecida lhe cabia. E pra você tudo tava sempre bem, quando voce nao estava fugindo dele... então.. dá um desconto. Ele não tinha como saber.. e ficaadica, homens nao tem senso de percepção apurado. Ainda mais na adolescencia.

Mas a conversa enfezava quando ela metia o nome do babnaca e podia perceber pelo jeito inquieto que ele ficava quando ela citava o nome do tio. As coisas entre ele e Junior só tinham piorado depois do termino de Samantha. O pequeno Albie nunca aceitaria o fato de ter levado um pé na bunda e Samantha ainda ia descobrir isso mais cedo ou mais tarde. Mas por enquanto,, ele meneava a cabeça enquanto ela pedia desculpaspor ter comparado ao merdinha do Albert.

- Acho que me comparar com ele, ou comparar aquela coisa que voces tinham com o que a gente sempre teve é pedir demais ne.. – mas ela se desculpava e Thor tinha um grava problema em se tratando de pessoas que ele gostava, ele esquecia e perdoava muito facil Sam. Ele ate explodia, mas esquecia em pouco tempo. E só por isso tav ali de novo colocando as barreiras abaixo quando fazia aquela pergunta cheia de graça e vinha aresposta ainda mais engraçadinha.. a mão que segurava a taça de vinho ja era passada por tras da cintura da morena puxando ela um pouquinho mais pra perto.

- Sei, algo tipo.. melhor amigos com beneficios? – Perguntava ja deixando a boca voltar a birncar com o queixinho empinado que a Pizzetti tinha, e como gostava do cheiro que a pele tinha exatamente naquele pedacinho Sammy.. – Mas ha uma coisa que precisamos definir então.. ja que amassos estão liberados.. primeiro é sem restrição.. segundo.. sem interrupção.. – ele tava jogando as cartas dele né sammy, vai que cola.. e a mão ja se encaixava ali na nuca enroscando os dedos nos fios de cabelos morenos, puxando ali sem machucar mas com firmeza, trazendo o rosto dela pra ele.

Essa desculpa que homem tinha prioridades diferentes... A sorte era que não estavam discutido a guerra dos sexos. Mas em um ponto ele tinha razão: ela tinha que se expressar mais. E era isso o que estava fazendo quando dizia que achava que tinham que esperar mais um pouco.

E a coisa desandava quando tocava no nome do Junior, mas não vem que não tem que ela não estava comparando nada, Thor!

- Por Dio que eu não estou comparando ninguém! O que eu estou dizendo é que não deu certo porque eu sempre gostei você! Quer que eu desenhe? - Porra, Thor! Você era muito nó cego!

Mas tudo bem. Do jeito torto deles, estavam deixando as coisas mais claras entre eles. E por isso mesmo não tinha motivo nenhum em esconder a satisfação quando ele anunciava o novo emprego, por mais humilde que fosse. Samantha não ligava para absolutamente nada disso. E já estava quase no colo dele depois daquela puxadinha pela cintura, indo fácil e aliviada por aquele ser um sinal de que a noite continuava prometendo... A mão livre já o enlaçando pela nuca.

- Corta essa de amigo... - Avisava de pronto, mas sem perder o bom humor. A pele arrepiando ao toque da boca dele ali em seu queixo... O riso que a fazia jogar a cabeça para trás oferencendo ainda mais pele para ele explorar, quando fazia aquela jogada - ahhhhhmmm... Não. Tá mais para continue me surpreendendo positivamente e me agradando que eu te recompenso! Mas... - E a leve careta que fazia ao sentir o aperto ali nos cabelos, aproximando-os ainda mais - ...mas não se preocupe, você está indo bem... - Sussurrava ali pertinho, os lábios se tocando bem de levinho, provocando-o até o limite.

Ah mas tinham e a culpa era da sociedade, as prioridades e os pontos divergiam Sam, e ce tinha que concordar. A sociedade era machista e boa parte do garoto ser desse jeito é o apoio incomensurável de Vittorio pra que ele fosse todo o pegador que seu filho mais velho Ethan não era. Então.. culpe o Vitto pelo Cafanalha que Thor tinha se tornado. O papo já não tava bom e piorava qundo Junior era citado e podia ver que esse assunto era realmente melhor ficar de lado hm?

- e pra que falou do cara?! É o que? Saudade?! Ah qual é Samantha... – mas ela se explicava e a irritação com ela tinha sempre uma densidade mais leve. E pra melhorar ela ainda admitia que gostava dele, era isso mesmo produção? – Eu acho que não entendi bem essa parte que você falou por ultimo. – ele dizia com o franzir da sobrancelha como se nao estivesse escutando.. e a conversa ja voltava a tomar outro rumo qunado ele aproveitava a proximidade pra puxar ela ainda mais pra cima dele. Pro colo e ela vinha, Aaahh Sam, vc era a filha do capiroto, só podia.

Ria sacana quando ela falaa que não seriam amigos coisa nenhuma.. e a mordida gostosa que ele deixava no pescoço da morena deixando a marca dos dentes confirmava a frase que ela dizia. – Sei.. algo como ser seu cachorrinho?! – Ele ria deixando a boca deslizar no escapar do halito quente, pelo maxilar, lobulo, enfiando-se atras da orelha. – AU..AU. – latia rindo. – Faço certo.. ganho biscoito scooby.. – dizia e a mão dele que ja se enfiava por baixo da blusinha brincando com a cintura dela., apertando ali o ossinho da bacia. – Então ce ja ta me devendo.. – dizia quando a boca voltava pra encaixar na dela.. – e muito.. – a palavra saia como um murmurio no encaixar da boca quando a lingua a invadia buscando a dela num sugar intenso.. e o loiro ja estava impulsionando o corpo pra deitar sobre o seu naquela toalha de pic nic Sam. Ele era cobrador da mafia, nao esquece disso.

E que era engraçado pra Samantha perceber o jeito alterado que ele ficava quando tocava no nome do Junior, isso era. Porque aquela coisa de "posse" entre eles era uma novidade. Mas não deixava de rolar os olhos quando ele fazia a pergunta.

- ...claro que não! Que pergunta mais idiota, Barletta! - ela reclamava da conclusão dele.

E já deixava claro também o porque não tinha dado certo. E era tão óbvio! Porque gostava dele, claro! Mas ele era tão tapado que ela tinha que dizer com todas as letras. E ele gostava do que ouvia, é? Cabeção!

- É isso aí que você ouviu... Ou tá surdo agora. Além de tudo? - delicaaaaaada.

Mas a discussão morria no momento que colocava suas mãos sobre ela, Thor. E depois dá quase esfriada de clima, ela não tinha vontade alguma de resistir. Então ia fácil fácil para o colo dele, a mão já o envolvendo pelo pescoço. E a risada que voltava a explodir com a conclusão que ele tirava.

- Isso é por sua conta... - respondia no tom sussurrado, puxando o ar entre os dentes quando ele deixava a mordida. - ...mas se a analogia funciona... É mais ou menos isso... - brincava com ele, entre as risadas.

E nem ia encontrar resistência, Thor. Ao menor esforço estavam deitados, ela acomodando-o entre as pernas e não fazendo a menor menção de interromper a incursão dele pela pele debaixo da blusa. E podia sentir os poros arrepiados, Thor?

- Estou te devendo, é? - perguntava, relaxada, a mão que antes se ocupava do pescoço ali na nuca dele - ...vamos ver como eu consigo pagar, então... - sussurrava.

E no segundo seguinte já era engolido pelo beijo mais gostoso e mais intenso, que correspondiam com vontade, de olhos fechados. A boça sorvendo a dele, mordendo, sugando. E pela disposição dela, Thor, você podia supor que tinha se dado bem... As mais correndo pelas costas firmes, apertado a barra da camiseta entre os dedos.