Entrada e fachada

E ainda bem que conhcia o seu loiro o bastante pra saber que ele nem tinha crescido o olho para a prima Mel, afinal ele tava era muito do feliz e contente por ter voce ali com ele, e voce tava gravidinha. Vitto nao cabia em sia de felicidade, e por isso alternava os beijos com as explicações e as atenções à pista..e Roberta com certeza nunca o viu tão radiante.. voce o tinha feito o homem mais feliz do mudno Mel, tantas vezxes nestes ultimos anos uqe ele em podia contar. Voce achou a filha dele, voce lhe deu mais dois filhos e ia casar com ele. Promete só que iso nunca ia acabar. E era com esse pedido que voce podia cruzar seu olhar com o dele dentro daquele carro.

Enfim chegavam e a recepção surpresa passava da bronca em Vitto para os beijos, abraços e carinhos e bronca e Gio pelos dias que passou sumido, mas o velho Vincenzo conhecia bem a cria e sabia que pra ele sumir daquele jeito so podia ser mulher. Mas teria o castigo certo depois, numa onvers so com os homens nao ali na frente de todos. Ingrid avisava que Cam ja tinha chegado e que tambem ja sabiam da novidade dela.. e claro que depois de mimarem muito Mel e a barriguinah que ainda nao tinha saido, as atenções eram de Alli e avós que são babões eavisavam que tinham presentes e ate um quarto inteiro decoardo pra ela dentro daquela casa.

Phill sorria apresentada a Mãe de Vitto, e claro que imaginava que o pai de Vitto, italianão podeeria ser mais retrógrado, e evitava os carinhos mais abertos com Beccky para nao criar nenhuma situaão de desconforto, embora nao fosse mentir a respeito se o velho perguntasse.. Ingrid se incubia de acomodar as duas em um unico quarto, com duas camas, claro .. mas ja estava de muito bom tamanho. Roberta via o tio levar Mellanie e aproveitava o espaço para tomar o braço de Vittorio quando seguiam para a casa.

- Estava falando com o Vi tia, que eu me surpreendi quando soube do noivado dele. Afinal a noiva era pra ser eu! - Dizia com um sorriso zombeteiro - Mas ele escolheu bem, Mellanieélinda e parece ser uma pessoa maravilhosa! - Sorria. - E ta cuidadndo de voce direitinho Vi, tá tão bonito!

Vittorio sorria, os olhos em Mellanie, dividia os braços entre a mãe de Mel e a prima enquanto o pai se incubia de levar Mellanie para dentro da casa.. Ingrid se incubia de levar Alli. Ela tinha muita saudade pra matar da netinha que acabara de conhecer e era tão linda! ia coloca-la na agencia de modelos!!

Tudo era devidamente acomodado, e o lanche da tarde servido, entre as conversas, fotos e mais parentes que chegavam para conhecer Mellanie e Alli. E e tava acostumada com aquela frieza britânica Mell, ali na casa Barletta era caloroso ate demais, tanto abraço, beijo, vinho, doce, comida, salgados, mais vinhos e mais abraços e beijos, que a tarde terminava com um passeio pela vinicola, com direito a uva tirada na hora e uma esticada até a adega da casa, os barlettas produziam vinho e voce podia experimentar os melhores barris de carvalho. Sempre acompanhados dos olhos verdes graudos de Roberta que aproveitava para matar a saudade das historias de infancia, ate mesm quando andavam a cavalo.. com a tarde caindo era hora de trocar-se para o jantar, e enquanto Phill e Becky seguiam para o quarto delas para cuidar do banho e de arrumarem-se.. Vitto e Mell faziam o mesmo

Ele a abraçava por tras depois de fechar a porta do quarto Mell, apertava forte deixando a boca brincar com aa sua nuca um pouquinho... o roçar da barba na pele clara.

- e ai? o que achou? ja quer voltar correndo pra NY? se for o plano a gente pode pular a janela de madrugada.. quando todos dormirem.. - ele brincava mordendo de leve o pescoço Mel.

E o esquenta para o jantar corria tranquilamente, regado a muito queijo, salames e vinho. alem de claro uma boa stregga. E não adiantava Mel, voce tentar exlicar pra nona que esperar pelo jantar propriamente dito era melhor que beliscar no percurso dopreparo porque ela lhe fazia provar de cada coisa que fazia. E sophie apenas ria antes de bater em retirada. Ela nao tinha estomago de avestruz, e nao queria parecer A CHATA que nao come nada na mesa, entao dava um jeito de puxar Beccky ate que fosse glutonalmente saudável estar no mesmo ambiente.

Então juntavam para falar do casamento e Phill acompanhava com o olhar a doce prima Berta sair pela tangente, somente pra cruzar o olhar com Mellanie, e sorrir como se fosse a coisa mais natural do mundo. A conversa seguia com as ideias, sugestoes e historias de casamente e claro que tinha o momento fotos de familia em que Mell podia ver Vitto mais novo, e ele nao parecia com alguem Mell? quem sabe se puxasse bem pela memoria, podia ver como ele se parecia com Ryan qundo novo e sem toda aquela barba que insistia em usar ultimamente.

Vitto enfim saia do gabinete e mais alguns minutos depois a familia estava completaente reunida na mesa para os brindes e as homenagens. Don Vincenzo agradecia a Deus pelo reenconto com a neta e claro a chegada de outro neto, um varão agora se deus e a santa permitir, Ingrid preferia uma menina, meninas davam menos trabalhos que meninos. mas viesse o que viesse desde que fosse com saude.. comida a nao se aguentar colocar na barriga.. o jantar seguia animado, divertido com historinhas contadas e toda a parentada, ou pelo menos parte dela afinal o restante chegaria somente no dia seguinte Mel, pna mesa.

Por fim, apos o cafezinho e o licor depois da sobremesa, estavam todos liberados, algumas das crianças ja tinham caido no sono do dia ativo e animado, os mais velhos tambem se recolhiam cedo, aos mais novos restava um joguinho de sinuca ou mesmo um videozinho ao sabor da lareira. Vitto preferia um passeio pelos jardins da casa, e puxava Mell consigo, precisava conversar com ela e avisar que deveria ir para o Iraque quando retornassem e se deixava conduzi-la de maos dadas entre as copas do jardim. O lugar era um paraíso Mel e de onde estavam o ruido das fontes de águas poderiam ser escutados. e a abraçava recostadno na fonte.

- Eu vou precisar viajar quando retornar-mos... - dizia com os olhos serioes sobre o seu delicia. nao era algo qeu ele queria fazer.mas.. era necessario. - cuida da Alli?

Claro que a saída de Roberta não passava despercebida por Mellanie. E mesmo que passasse, Sophie não ia deixar passar batido. E uma sensação inquietante começava a se apoderar dela. Mas meneava o rosto e focava no momento. Tinha esperado aquele encontro com a família de Vitto por tanto tempo...! Não podia desperdiçar um segundo do seu tempo com eles com suposições exageradas.

E a risada vinha fácil quando as fotos começavam a ser mostradas... Vitto aquela coisa loirinha e bochechuda, tão parecido com Allison. E maiorzinho... e depois adolescente... ainda ia encher o saco dele sobre como ele podia ser tão parecido com um almofadinhas como Ryan! Falando nele... durante o momento fuga mais cedo, as minutas tinham sido entregues e eles tinham se falado rapidamente. Tudo para que ela ficasse tranquila naquela curta temporada na Italia com as coisas funcionando a pleno vapor na Concilium.

Os homens vinham se juntar à elas para a refeição propriamente dita... e aquela carinha de Vitto não a escapava. Mas ainda estavam todos eufóricos... e as suposições sobre com quem os bebês se pareceriam, que sexo teriam, como se chamariam... E Mellanie sempre tinha que lembrar aos sogros que eram dois, um menino e uma menina, pra contentar todo mundo.

Allison já tinha caído no sono... e depois de não aguentar mais inspirar o ar sem se sentir muito cheia, Lara se oferecia para leva-la para cama, pedindo a licença de se retirar. Café, sobremesa, licor... e Mellanie mal conseguia esperar para saber o que tinha acontecido. E a certeza de que era alguma coisa mais séria quando ele não propunha que fossem de uma vez para o quarto resolverem as pendências de mais cedo. Desejava boa noite, para as meninas que já iam se retirando também, deixando uma Roberta com uma expressão perdida entre o pensativa e o infeliz... mas naquele momento, sua única preocupação era com o que estava aborrecendo Vittorio.

Caminhou ao lado dele de mão dada, em silencio, e o apertou forte no abraço quando ele parava e se aproximava, recostando-se na fonte e puxando-a para si. Não fazia uma ideia clara do que poderia ser, mas seus piores pressentimentos se consolidavam quando ele deixava aquela frase no ar. E aquele pedido. Se afastou o mínimo para olha-lo nos olhos.

- Vai pra onde...? E... como assim, 'cuidar da Alli'? Você... está me assustando, Delícia... - murmurava.

E os ruidos da casa iam ficando cada vez mais distantes, enquanto saiam para caminhar. Ainda haviam aqueles mais animados que se divertiam com a sinuca ou mesmo conversas regadas a vinho mas se comparados ao restante do dia, a casa padecia do mais sepucral silencio. Vitto aproveitava o frozinho que fazia para aconchegar-e a voce Mell, e a prendia ali com os braços envolvendo sua cintura, deixava a mão tirar seus cabels da frente do rosto, apenas pra ter os olhos dele sobre os seus..
- Iraque.. - levou mais tempo para falar aquilo do que pretendia.. ele sabia que ,seria dificil falar a respeito. da ultima vez que viajou teve todo aquele problema com o acampamento e Mellanie ficava em agonia.. mas agora nao tinha jeito. Ele sabia que ir ao Iraque seria bater de frente com os russos e meneava a cabeça tentando passar para el uma segurança fora do comum. - Sera rapido. eu vou chegar, refazr os negocios e volto pra vcasa.. pra vc.. ta bom??!
dizia tomando sua boca para um beijo Mell, e nem tinha contado sobre os negocios em NY anda.. nem sabia se queria contar. Seria algo violento e nao sabia se vc estav pronta para ter acesso a essa parcela de sua vida. mas precisava deixar ela atenta e ciente de algumas mudanças na vida dos dois.
- Quando chegarmos em NY vamos arrumar os seguranças tambem.. quero que ande com alguem de minha confiança.. - ele dizia.. precisava cuidar delas.. antes era mais simples.. cabia somente a ele.. mas agora havia Mellanie, Alli e ate mesmo Lara, Sophie e Becky que estavam sob seus cuidados e vigilancia.. e Gigio. que voltava com eles. - eu nao quero mai que ande sozinha. nem voce. nem ali.. ou dona lara.. tudo bem?!
Ta.. e ele ia explicar Mell.. ele ia.
- Meu pai me informou que os russos andaram aprontando em NY sob meu nariz.. e eu preciso mostrar a ele que a casa nao esta vazia.. o que eu fizer. com certeza vai ter retaliação e por isso apartir de agora.. a segurança de voces é a coisa mais importante..

Os olhos não se desgrudavam dos dele nem por um segundo enquanto esperava por aquela resposta. E parecia uma eternidade... uma eternidade de agonia que ela tinha conhecido bem. E mal ele formava a palavra Iraque, suas lembranças da semana que ele passara no Congo a faziam estremecer.

Comprimiu os lábios, trancando ali sua opinião. Vitto sabia o que ela pensava, claro... mas Mellanie também entendia que ele fazia parte daquilo tudo... e arranjar uma briga a respeito na casa dos pais dele... bom, não era muito inteligente. Mas outra coisa muito mais séria do que qualquer posicionamento, era... aquela reticência dele. Aquele receio que ficava tão claro no pedido que ele fizera para que ela cuidasse de Alisson. E depois disso, era complicado achar que seria uma viagem rápida. Ou tranquila. E seus olhos já enchiam de água.

- Não mente pra mim, Vitto... - Dizia baixinho.

Sabia que estava acontecendo alguma coisa. Alguma coisa diferente. Porque uma vida de riscos ele já vivia. Mas não tinha tempo de externar suas opiniões, quando ele se aproximava para beija-la. E mesmo com aquela sensação de que de repente tudo tinha virado de cabeça para baixo, não o repelia. Nunca. Pelo contrário, apertava mais forte, correspondendo-o deixando o beijo tentar dizer o que ela não conseguia. Ele não podia ir! E se acontecesse alguma coisa? Ele tinha uma família agora. E perde-lo estava fora de cogitação.

Separavam-se com um estalido dos lábios... e só se ela fosse completamente louca para não perceber o como aquilo tinha mexido com ele. A pressa lutando com o temor de dar todas as explicações. E só a informação de que ela, Alli e sua mãe teriam que andar com estranhos a tiracola a tirava do estado de transe, a recente história de Cameron vindo a mente. Aquilo não tinha funcionado e provavelmente não ia funcionar, ele não estava vendo? Mas só alguma coisa muito séria justificaria aquela decisão.

- Você não está me contando tudo, Vitto. O que está acontecendo, afinal?

E era quando a bomba vinha. Ele ia criar confusão e das grandes, bem no quintal da casa deles. Levou uma mão aos cabelos puxando-os para trás. Se a segurança da família fosse mais importante, porque é que alguém ia se meter com aquele tipo de coisa, para começar? Em pensar que ela achava que estava mais segura fazendo parte da Ordem, uhm?

- Eu não gosto disso. Eu não gosto nem um pouco disso. Você sabe que isso não é vida, não sabe? Eu sei que todos nós temos responsabilidades e temos que assumir riscos mas... E se alguma coisa der errado? O que eu vou fazer se você não voltar pra mim? - Perguntava, os olhos fixos nele.

E por mais que quisesse se controlar, que quisesse usar os argumentos mais lógicos para traze-lo à razão de que era uma loucura peitar sabe-se lá que tipo de louco por um negócio que ela sequer conhecia por completo, estava tremendo por inteiro.

Havia mais coisa entre voces dois do que o amor latente Mel. Vitto tinha reponsabilidades no ramo de atividades da familia. Era o filho mais velho, era aquele que assumiria as negociações do pai dele. Fora preparado para isso e agora com o passar dos anos a responsabilidade chamava ainda mais forte. Os olhos caiam nos dela e ve-la assim em desespero o rasgava inteiro Mell então era facil fazer om que os olhos dele deixassem os seus para passear pelo jardim antes de oltar aos verdes que le amava tanto..

Silenciou a afirmação que ela fazia com um beijo, apertando voce entre os braços dele Mell.. deixou a boca soltar a sua sem pressa enquanto tentava contar as coisas de uma forma menos dificil de se engolir. Ela insistia e ele começava a faalar por alto o que tinha acontecido. Deixava escapar sobre os russos e a retaliação qeu viria.

- Eles tomaram os iraquianos.. eram um cliente antigo da casa e eu vacilei.. - ele revelava de uma vez. - acabei prorrogando viagem, nao dei a atenção e o Phrokorov invadiu.. fechou com o iraque e forneceu o material. Isso é uma vergonha pra facção. Eles fecharam o acordo de New York, e New York é eu territorio.. meu pai ta me cobrando uma atitude. Primeiro tomar de volta o iraque. e em seguida ensinar aos russos que nao se rouba um Barletta..

Ele deixava claro enquanto ela falava que nao gostava da situação. E dizia que aquilo nao era vida.. e o que era Mellanie? Todo esse chão que voce pisava agora fora erguido com essa vida que voce afirmava que nao era correta.

- É a minha vida Mellanie.. - ele respondia com os olhos pousando nos seus. - nada vai dar erado.. eu sei me cuidar, sempre soube.. mas eu preciso tomar pé das coisas..

Ela tinha medo que ele nao retornasse e as maos dele a seguravam peo rosto fazendo com que olhasse para ele.. e a mantinha assim Mell.

- Eu sempre vou voltar.. enteneu bem.. sempre..

Mellanie não queria saber o que tinha acontecido. Mentira! Queria sim. Só não queria que ele corresse risco de vida por causa disso. E aquela explicação dele soava cada vez pior. Ir até o Iraque, dar uma lição nos russos, prever qualquer tipo de retaliação.

E querendo ou não, ela entendia onde ele queria chegar, mesmo que sutilmente. Era o mesmo tipo de culpa que ela carregava quando dava uma merda muito grande nos seus próprios negócios, quando perdia um cliente. Ela conseguia entender isso. E conseguia enxergar seu papel na negligência dele. A diferença era que... bom, ela não seria morta se saísse de casa para resolver seus problemas.

E pesar esse tipo de probabilidade impensável a fazia dizer tudo aquilo. E mesmo que não estivesse julgando, naquele momento, ela queria que as responsabilidades dele fossem a merda, se ela tivesse que correr o risco de ficar sem ele, se Alli fosse perde-lo ou se seus filhos não fossem conhecer o pai. E pensar naquilo seria capaz de enlouquece-la, então meneou o rosto e afastou aqueles pensamentos, só voltando a olha-lo quando ele segurava seu rosto, as palavras confiantes que nem pareciam ter sofrido qualquer abalo, minutos antes. E ela queria acreditar em você, Vitto. Muito. Mas também sabia que não dependia exclusivamente dele.

Voltava a fechar os olhos e apoiava o rosto contra o dele, toda sua euforia pela novidade de estar ali, na casa que ele tinha crescido, por conhecer os pais dele, a família dele, tinha amornado. Podia ficar uma vida ali com ele, mas respirava fundo. Ela não podia lutar contra aquilo. Só precisava trabalhar o fato e a aceitação de que então, teria que se juntar ao esquema para tornar tudo suportável. Se afastava para puxa-lo pela mão, sem forças para continuar aquele assunto agora.

- Vem... vamos deitar. Eu... estou morta... - Dizia por fim, rendida.